O transporte urbano não foi considerado neste artigo porque será tratado no próximo artigo quando será abordada a sustentabilidade das cidades. O modal dominante no Brasil é o rodoviário que é responsável por 62,7% da carga transportada no País. O transporte ferroviário é responsável por 21,7% da carga transportada no Brasil. O transporte hidroviário é responsável por 11,7% da carga transportada no Brasil. O transporte dutoviário é responsável por 3,8% da carga transportada no Brasil. O sistema de transporte aéreo é responsável por 0,1% da carga transportada no Brasil e no exterior.
Economicamente, no Brasil, o modal hidroviário é o mais econômico porque tem um custo por tonelada.km menor (0,009). A ferrovia se coloca em segundo lugar porque tem um custo por tonelada.km igual a 0,016. A alternativa rodoviária tem um custo por tonelada.km maior (0,056). Isto demonstra a irracionalidade da matriz de transporte de carga do Brasil que privilegia o uso do modal rodoviário que é, economicamente, a pior comparada com as alternativas hidroviária e ferroviária que deveriam ser, pela ordem, os modais mais apropriados para implantação no Brasil considerando sua dimensão territorial. Isto significa dizer que o governo do Brasil deveria promover a expansão das hidrovias e dos portos marítimos e fluviais e das ferrovias e das estações ferroviárias e deixar de investir na expansão de rodovias. Foi demonstrado que as ferrovias e hidrovias, pela ordem, emitem menos gases do efeito estufa por carga transportada do que as rodovias. Isto significa dizer que do ponto de vista ambiental, o Brasil deveria priorizar no transporte de cargas, pela ordem, o uso de trens com as ferrovias e de navios com as hidrovias e não de caminhões e ônibus com as rodovias. Isto significa dizer que o governo do Brasil deveria promover a expansão das ferrovias e das estações ferroviárias e das hidrovias e dos portos e deixar de investir na expansão de rodovias. Conclui-se, portanto, que, do ponto de vista econômico, o governo brasileiro deveria promover a expansão das hidrovias e dos portos, das ferrovias e das estações ferroviárias e do transporte aéreo e dos aeroportos e deixar de investir na expansão de rodovias. Do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, o governo brasileiro deveria priorizar, pela ordem, o uso de navios, trens e aviões no transporte de cargas e pessoas e não o uso de caminhões e ônibus. Além disso, o governo brasileiro precisa eliminar todos os pontos fracos existentes no setor de transportes atual, bem como expandir e modernizar o setor de transportes do Brasil. É preciso solucionar problemas atuais como a falta de calado nos portos, ou seja, falta de profundidade de águas dos portos brasileiros, a insuficiência de acesso aos portos com ferrovias e o péssimo estado das rodovias, a falta de armazéns em número suficiente para organizar o fluxo de carga e evitar filas de caminhões, o excesso de burocracia na liberação das cargas e, também, o elevado custo da atividade portuária que é maior do que a média mundial. À exceção do sistema rodoviário, que não seria expandido e apenas modernizado, os sistemas hidroviário, ferroviário e aéreo seriam expandidos e modernizados. As estratégias a serem adotadas para eliminar os pontos fracos do setor de transporte do Brasil e para sua expansão e modernização estão detalhadas no texto de 24 páginas deste artigo. Para assistir o vídeo, acessar o website https://www.youtube.com/watch? Continua após a publicidade Para ler o artigo completo de 24 páginas em Português, Inglês e Francês, acessar os websites do Academia.edu <https://www.academia.edu/ * Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www. Continua após a publicidade
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