Suas diversas características, o medo como arma de dominação e de controle social e como superá-los nas suas diversas formas. Este artigo apresenta o resultado de pesquisa sobre o pensamento de vários autores que abordaram a questão dos medos enfrentados pelos seres humanos em sua trajetória de vida ao longo da história. O medo nasceu com o homem desde os primórdios da humanidade, acompanhando toda a nossa existência. Mas os medos mudaram segundo os tempos e os lugares, em virtude das ameaças que mudam e pesam sobre nós.
O medo tem se apresentado de diversas formas segundo os tempos e os lugares como, por exemplo, o medo da morte, o medo das forças da natureza, o medo de Satã ou demônio, o medo da noite, o medo da insegurança, o medo de pandemias, o medo de outro ser humano, o medo das guerras, o medo do terrorismo, o medo do comunismo e o medo do nazifascismo. O medo tem o papel necessário de alertar as pessoas dos perigos que sucessivamente aparecem em suas vidas. A humanidade não poderia ter sobrevivido sem ele, quer dizer, sem a tomada de consciência dos perigos que sucessivamente aparecem na vida das pessoas.
Alguns dos medos enfrentados pelos seres humanos envolvem uma abordagem individual para sua superação, como é o caso de lidar com o medo de Satã ou demônio e o medo da noite com a educação e o tratamento psicoterápico de cada indivíduo. Outros medos por parte da população em geral como o medo das forças da natureza deve ser tratado com a disseminação do conhecimento científico através da educação formal e pelos meios de comunicação de massa visando esclarecê-la.
O medo da insegurança e o medo do terrorismo só poderão ser superados com a implantação de uma sociedade em cada país capaz de eliminar as desigualdades sociais e a violência baseada no Estado de Bem Estar Social no qual prevaleça a cooperação entre os todos os indivíduos, bem como seja evitada a existência do terrorismo de estado imposto por ditaduras ou Estados totalitários. O medo das guerras só será superado quando existir um governo mundial que seja capaz de mediar os conflitos internacionais e assegurar a paz mundial.
O medo do comunismo e o medo do nazifascismo só serão superados quando em cada país do mundo for implantado o Estado de Bem Estar Social com os governos atendendo as demandas de toda a população sem exceção, condição esta que evitaria os conflitos políticos, econômicos e sociais. Finalmente, o medo da morte deve ser enfrentado com assistência médica para prolongar a vida de cada indivíduo com saúde plena a ser assistido, também, por tratamento psicoterápico e religioso no caso dos indivíduos que professam alguma religião para enfrentarem a morte inevitável.
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* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.
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