Cosmologia é o ramo da astronomia que estuda a estrutura e a evolução do Universo em seu todo, preocupando-se tanto com a sua origem quanto com sua evolução. O futuro da humanidade depende do sucesso que se alcance no avanço do conhecimento sobre o Universo, especialmente de 10 principais questões cosmológicas que precisam ser elucidadas para que a humanidade possa, com o conhecimento científico adotar medidas para se proteger das ameaças à sua sobrevivência e buscar locais no sistema solar ou fora dele com possibilidade de serem habitados pelos seres humanos.
As ameaças à sobrevivência da humanidade foram analisadas no livro de nossa autoria “A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência” tendo como subtítulo “Como salvar a humanidade das ameaças à sua extinção” publicado pela Editora Dialética de São Paulo em 2021. São inúmeras as ameaças à sobrevivência da humanidade vindas do espaço sideral hoje e no futuro a curto, médio e longo prazo. As ameaças existentes no espaço sideral dizem respeito à: 1) colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas; 2) colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar; 3) colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço sideral; 4) emissão de raios cósmicos; 5) consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra; 6) morte do Sol; 7) colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra; e, 8) fim do Universo. Todos esses eventos catastróficos, que poderão ocorrer a curto, médio e longo prazo, podem contribuir para que a humanidade seja levada à sua extinção como espécie.
A colisão sobre o planeta Terra de asteroides e cometas ou pedaços de cometas, que ameaçam colidir com a Terra requer a adoção de estratégias para evitar suas colisões com a Terra. Para lidar com asteroides que possam colidir com o planeta Terra, a estratégia consiste em desviá-los de seu curso se forem detectados com tempo suficiente para lançar interceptadores. A mesma solução deve ser adotada para cometas cujos pedaços possam atingir o planeta Terra. É bastante importante que haja um constante monitoramento do espaço para identificar não apenas asteroides, mas também, cometas ou pedaços de cometas, que podem colidir com a Terra e sejam desenvolvidos foguetes poderosos capazes de desviá-los de suas rotas. Outra alternativa é destruir asteroides e cometas ameaçadores com o uso de bombas nucleares se eles estiverem a grande distância do planeta Terra.
A colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar requer a adoção de estratégias para promover um constante monitoramento do espaço para identificar a ameaça de desestabilização do sistema solar pelo planeta Mercúrio e outros planetas e sejam realizadas pesquisas para identificar possíveis locais habitáveis pelos seres humanos fora do sistema solar para planejar sua fuga como é o caso do exoplaneta "Proxima b" orbitando uma estrela integrante do sistema Alpha Centauri, o mais próximo do sistema solar, onde seriam implantadas colônias espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las. A colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam no espaço sideral requer um constante monitoramento do espaço para identificar planetas órfãos que possam colidir com a Terra e determinar a época de sua colisão visando a adoção de medidas que apontem a necessidade de planejar a fuga dos seres humanos para outros possíveis locais habitáveis para os seres humanos situados no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter) com a implantação de colônias espaciais que exigiriam grande avanço científico e tecnológico para viabilizá-las.
A emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas, que têm o poder de aniquilar a vida na Terra, requer a adoção de estratégias que permitam: 1) monitorar a explosão de supernovas permanentemente para avaliar a possibilidade de a Terra ser atingida por raios gama para que, antes e durante a ocorrência de sua explosão, sejam adotadas as medidas necessárias visando a fuga dos seres humanos para locais possíveis habitáveis no sistema solar como Marte, Titan (lua de Saturno) e Callisto (lua de Júpiter); 2) utilizar o satélite Soho que atua na posição intermediária entre a Terra e o Sol para detectar explosões na superfície solar e enviar mensagens sobre a chegada da tempestade cósmica à Terra para evitar danos sobre as redes das distribuidoras de energia elétrica e as operadoras de satélite possam se proteger, corrigindo cursos de satélites ou desligando seus equipamentos; e, 3) proteger os seres humanos da radiação cósmica em viagens espaciais de longa duração no espaço sideral promovendo avanços científicos e tecnológicos além de aumentar a capacidade biológica dos seres humanos para realizarem viagens espaciais e viverem fora da Terra.
As consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra precisam ser sistematicamente avaliadas porque a Terra e a Lua encontram-se unidas por uma forte ligação gravitacional e afetam-se mutuamente. O contínuo afastamento da Lua em relação à Terra precisa ser melhor elucidado para avaliar seu impacto sobre os seres humanos e sobre o clima no planeta Terra que pode ser catastrófica que exigirá a adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para possíveis locais habitáveis no sistema solar, quando necessário (Marte, Titan - lua de Saturno e Callisto - lua de Júpiter). A evolução do Sol até a sua morte precisa ser melhor elucidada para avaliar seus efeitos sobre a Terra para propor estratégias de fuga dos seres humanos para possíveis locais habitáveis em outros sistemas estelares antes da morte do Sol, como o exoplaneta "Proxima b" orbitando a estrela mais próxima do Sol integrante do sistema Alpha Centauri que dista 4.2 anos-luz da Terra que corresponde a 39.9 trilhões de quilômetros de distância.
A colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea precisa ser elucidada para avaliar seus efeitos sobre o sistema solar e a Terra para propor estratégias de fuga dos seres humanos para possíveis locais habitáveis em outras galáxias antes da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea, como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25 mil anos-luz da Terra, que corresponde a 237.500 trilhões de quilômetros de distância da Terra, que é uma galáxia satélite da Via Láctea situada na constelação do Cão Maior, ou a Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil anos-luz da Terra, que corresponde a 1.548.500 trilhões de quilômetros de distância da Terra. O fim do Universo requer a adoção de estratégias de fuga para universos paralelos como se admite que existem. É preciso elucidar sobre o destino do Universo e comprovar a existência de universos paralelos para promover a fuga dos seres humanos para um deles, bem como promover o desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado para apresentar possíveis estratégias para a humanidade buscar sua sobrevivência diante de todas as ameaças.
Para elucidar todas as questões acima descritas e executar as estratégias propostas, é preciso realizar avanços no conhecimento sobre as 10 principais questões cosmológicas seguintes: 1) A “Nuvem de Oort” e o “Cinturão de Kuiper” situados nos limites do sistema solar onde se localizam, respectivamente, cometas e asteroides; 2) Comprovação da existência de Nêmesis, uma estrela anã marrom, que constituiria com o Sol uma estrela binária que poderia arremessar por sua ação gravitacional asteroides situados no “Cinturão de Kuiper” e cometas situados na “nuvem de Oort” em direção à Terra; 3) Detecção de ondas gravitacionais visando o desenvolvimento da astronomia observacional para sondar os primeiros momentos do Universo; 4) Natureza da matéria escura e da energia escura para compreender o Universo; 5) Ameaças sobre o planeta Terra da colisão de corpos celestes e da emissão de raios cósmicos; 6) Possíveis locais alternativos habitáveis para seres humanos no sistema solar e fora dele; 7) Tamanho do Universo para determinar se ele é finito ou infinito e sua forma para determinar se ele é plano ou esférico; 8) O destino de nosso Universo se haverá contração iniciando novo Universo, expansão com sua morte térmica, o fim do Universo como um lugar frio, escuro e vazio ou expansão ilimitada até sua desintegração; 9) A existência ou não de universos paralelos; e, 10) O desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado para explicar e conectar em uma só estrutura teórica, todos os fenômenos físicos juntando a física quântica e a teoria da relatividade geral em um único tratamento teórico e matemático.
As 10 principais questões cosmológicas apresentadas neste artigo precisam ser elucidadas sem demora. O sucesso na elucidação dessas questões cosmológicas proporcionará as condições para conhecer o Universo e, em consequência, promover o avanço tecnológico imprescindível à adoção de estratégias visando a sobrevivência da humanidade como espécie.
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* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.
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