O esforço do governo norte-americano de utilizar todos os meios, inclusive seu complexo industrial-militar e sua economia de guerra, para combater seus inimigos potenciais, como é o caso da China que ameaça sua hegemonia mundial e da Rússia, aliada da China. Há o risco de que a guerra que os Estados Unidos pretende desencadear contra a China poderá devastar as economias chinesa, norte-americana e global, destruindo o livre comércio entre países como ocorreu na 1ª Guerra Mundial e destruindo, também, o processo de globalização econômica e financeira. A segunda consequência do conflito com a China e do declínio dos Estados Unidos é a de que o dólar americano deixe de ser a moeda de reserva mundial, precipitando o colapso econômico dos Estados Unidos. Isso forçará a contração imediata do imperialismo norte-americano que será obrigado a fechar a maioria de suas quase 800 bases militares em pelo menos 80 países no exterior. A terceira e pior consequência é a de que a guerra contra a China e, também contra a Rússia, aliada da China, poderá desencadear a 3ª Guerra Mundial que se constituiria no Armagedom, isto é, a guerra final, com a possibilidade de que os contendores aliados e oponentes dos Estados Unidos usem suas armas nucleares.
A situação atual do planeta é dramática. A humanidade se sente esmagada pelas grandes potências mundiais, que a serviço dos respectivos grupos monopolistas, desencadeiam guerras em todo o planeta desrespeitando leis, culturas, tradições e religiões. Invasões em países periféricos, de forma aberta ou sub-reptícia, com argumentos pouco convincentes tem feito parte do cotidiano das grandes potências na sua busca incessante pelo poder mundial ao longo da história mesmo que para isso tenham que desrespeitar leis internas e tratados internacionais. Que fim terá nosso mundo, nossas vidas, se o mundo de hoje virou um caos ingovernável no qual os seres humanos só pensam em poder e riqueza? Pode o homem ser chamado de ser mais inteligente da Terra? Um ser inteligente pregaria a guerra e colocaria em risco seu futuro e dos seus descendentes? É o que fazem hoje com nosso mundo, destroem por dinheiro, matam por riqueza e poder, as vidas já não valem mais nada, nada mais tem valor, tudo isso por poder e riqueza!
É chegada a hora de a humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários à construção da paz mundial e ao controle de seu destino. Para alcançar estes objetivos, urge o desencadeamento em escala planetária de um movimento pela paz mundial e pela implantação de um governo democrático do mundo que se constitui no único meio de sobrevivência da espécie humana capaz de edificar um mundo no qual cada mulher, cada homem de hoje e de amanhã não sofram, como no passado, as nefastas consequências das guerras. A preservação da paz mundial é a primeira missão de toda nova forma de governo mundial. Ele teria por objetivo a defesa dos interesses gerais do planeta compatibilizando-o com os interesses de cada nação. O governo mundial atuaria para fazer com que o sistema internacional evolua em um ambiente de paz entre as nações apenas no âmbito das relações internacionais, não intervindo nos assuntos internos de cada país. Cada país deve ser soberano para atuar nos limites de seu território e não para intervir nos assuntos internos de outros países. O que não seria admitido é qualquer país intervir com o uso da força nos assuntos internos de outros países como tem acontecido ao longo da história. O governo mundial seria a garantia do respeito à soberania dos países do mundo, especialmente dos mais fracos. A ausência de um governo mundial é que representaria uma ameaça à soberania nacional da maioria dos países porque ficariam à mercê dos mais fortes como tem ocorrido ao longo da história. Esta é a forma de impedir que qualquer país intervenha nos assuntos internos de outros países, inclusive as grandes potências econômicas e militares. A grande maioria dos países do mundo se beneficiaria com a existência de um governo democrático mundial.
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* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.
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