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Tecnologia Riscos de Uso

COMO EVITAR AS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS E OS RISCOS NO USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

O destino da humanidade se tornaria, portanto, dependente das ações destas máquinas superinteligentes.

10/08/2024 às 00h41
Por: Colunista Fonte: Fernando Alcoforado*
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Foto: Reprodução internet / Foto: Pixabay
Foto: Reprodução internet / Foto: Pixabay

Este artigo tem por objetivo apresentar as consequências negativas e os riscos no uso da inteligência artificial e as medidas que permitiriam evitar seus malefícios para a humanidade. Há o risco de que a inteligência artificial seja utilizada para o mal e não apenas para o bem da humanidade. É provável que os cérebros artificiais superarão a inteligência dos cérebros humanos em 2050 com o advento da Superinteligência Artificial. A Superinteligência Artificial poderá se tornar muito poderosa. O destino da humanidade se tornaria, portanto, dependente das ações destas máquinas superinteligentesOs seres humanos perderão o monopólio da tomada de decisões com a Superinteligência Artificial.

O avanço tecnológico em curso baseado na inteligência artificial impactará negativamente sobre o mundo do trabalho porque poderá levar ao fim do emprego e a consequente queda na demanda de bens e serviços. O impacto da inteligência artificial sobre a sociedade seria devastador com o desemprego em massa resultante de sua utilização em larga escala. A consultoria Boston Consulting Group previu que, em 2025, até um quarto dos empregos seja substituído por softwares ou robôs, enquanto que um estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, aponta que 35% dos atuais empregos no país correm o risco de serem automatizados nas próximas duas décadas. É pouco provável que apenas o investimento em educação e treinamento venham resolver o problema do desemprego.

Há riscos no uso da Inteligência Artificial na educação representado: 1) pelo uso não crítico e não consciente das tecnologias; 2) pela facilitação do plágio; 3) pela possibilidade de desinformação e disseminação de notícias falsas; 4) pelo aprofundamento da desigualdade educacional; 5) pela dependência excessiva da tecnologia com os estudantes se acostumando demais com as ferramentas de Inteligência Artificial e dependerem exclusivamente delas; 6) pela aprendizagem mecânica marcada por repetições e reprodução de textos, sem reflexão aprofundada sobre o assunto; 7) pela discriminação com os conteúdos gerados por Inteligência Artificial que frequentemente reproduzem preconceitos discriminatórios e, 8) pela violação de privacidade.

Com a Superinteligência Artificial, uma ampla gama de consequências poderá ocorrer, incluindo consequências extremamente boas e consequências tão ruins quanto a extinção da espécie humana se ela se voltar contra os seres humanos. Diversas personalidades multiplicam os alertas sobre o risco existencial que as máquinas “superinteligentes” e potencialmente incontroláveis fariam recair na humanidade. A Superinteligência Artificial pode representar a extinção da raça humana, segundo o cientista Stephen Hawking que afirmou que as tecnologias se desenvolvem em um ritmo tão vertiginoso que elas se tornarão incontroláveis ao ponto de colocar a humanidade em perigo. A Superinteligência Artificial representa um risco que ameaça a extinção prematura de vida inteligente na Terra, ou a destruição permanente e drástica de seu potencial para um desenvolvimento futuro desejável.

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Existem cenários extremamente negativos como o das próprias máquinas superinteligentes decidirem destruir os seres humanos, por exemplo, acabando com nossa civilização e infraestrutura. Há o medo da inteligência artificial estar associada à perspectiva não menos aterrorizante dos robôs assassinos. Mesmo que a Superinteligência Artificial produza benefícios para a humanidade, há o risco de que ela seja mais utilizada para o mal e não para o bem da humanidade com a tendência de sua maior aplicação para fins militares, isto é, para a guerra cibernética na corrida armamentista no mundo. É muito grande o risco de que, nas condições atuais, não apenas máquinas superinteligentes possam vir a ameaçar a humanidade, mas também, governantes mal intencionados utilizem a superinteligência artificial para servir a seus interesses maléficos.

Durante muito tempo relegado aos registros da ficção científica, o medo da inteligência artificial está enraizado há alguns anos no debate público, associado tanto à automatização maciça do setor produtivo e ao desemprego em massa quanto à perspectiva de contribuir para a produção de armas cada vez mais mortíferas e a não menos aterrorizante produção de robôs assassinos. Uma Superinteligência Artificial poderia intencionalmente acabar com a humanidade destruindo a atmosfera ou a biosfera do nosso planeta com nanotecnologia auto-replicadora ou poderia disparar todas as nossas armas nucleares, desencadear um apocalipse robô como no Exterminador do futuro ou liberar alguns poderes da física que sequer conhecemos. Há o risco de que a Superinteligência Artificial seja utilizada pelas grandes potências para desenvolver armamentos mais poderosos do que os atuais para defender seus interesses e impor sua vontade na cena mundial. Se as grandes potências embarcarem em uma corrida armamentista com o uso de Superinteligência Artificial contra nações rivais, uma Superinteligência Artificial armada poderia sair do controle, seja em tempo de paz ou durante uma guerra.

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Tudo isto impõe a necessidade de que sejam desenvolvidos mecanismos de controle da Superinteligência Artificial e dos sistemas inteligentes em geral. Para eliminar os malefícios e riscos do uso da inteligência artificial, é importante que sejam adotadas as medidas descritas nos próximos parágrafos.

O futuro do trabalho em um mundo com Inteligência Artificial requer a adoção de novas medidas voltadas para a qualificação da mão-de-obra que deverá saber utilizar esta tecnologia como ferramenta, como complemento de suas habilidades com algumas funções sendo atribuídas a máquinas e sistemas inteligentes e novas funções para os seres humanos. Compete aos planejadores dos sistemas de educação identificar o papel dos seres humanos no mundo do trabalho no futuro para realizar uma ampla revolução no ensino em todos os níveis contemplando a qualificação dos professores e a estruturação das unidades de ensino para prepararem seus alunos para um mundo do trabalho em que as pessoas terão que lidar com máquinas inteligentes. Para implantar uma nova educação, é imprescindível que se comece a identificar as competências necessárias para o trabalho do século XXI e adequar o sistema educacional que está obsoleto para formar cidadãos mais capacitados para a era da inteligência artificial.

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A tendência futura é a de agravamento do desemprego e da pobreza extrema. Diante desta perspectiva, a solução consistiria na adoção pelos Estados nacionais de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da economia criativa, da economia social e solidária para atenuar o desemprego e da implementação da renda básica ou renda mínima universal para atenuar a pobreza. A solução mais eficaz para atenuar a pobreza consiste na adoção de uma política de garantia de renda para os trabalhadores. Além da necessidade de prover uma renda básica líquida para os trabalhadores desempregados, há um poderoso argumento para a adoção da política de garantia de renda porque o avanço tecnológico, além de promover o desemprego em massa contribui para vertiginosa desigualdade social. Competiria aos governos dos países do mundo cobrarem imposto das empresas de alta tecnologia para assegurarem a adoção da política de garantia de renda à população desempregada.

A política de renda básica ou renda mínima universal para a população é uma das soluções para atenuar a pobreza. O governo dar dinheiro de graça para todos, ou seja, um programa de renda mínima universal possibilitaria atenuar ou eliminar a pobreza. Entre as razões para que esta ideia vire realidade, reside no fato de que distribuir dinheiro diminui a criminalidade, melhora a saúde da população e permite a todos investir em si mesmos. A política de renda mínima será como 'venture capital' (investimento para startups) para o povo dando a todos a oportunidade de assumir riscos. Isso vai gerar uma onda de empreendedorismo. O dinheiro deve ser distribuído para todos e não apenas para os pobres. O programa de renda básica deveria ser universal ao ser expandido para os ricos e a classe média, para que se tornasse um direito de todos os cidadãos, não um favor.

Programa de Transferência de Renda através do qual o Estado proporcionaria renda às pessoas pobres deve ser complementada pela adoção da Economia Criativa e da Economia Social e Solidária como solução para combater o desemprego em massa resultante do avanço tecnológico.

A geração de emprego com a “Economia Criativa” se realiza com atividades com potencial socioeconômico que lidam com criatividade, conhecimento e informação e seriam menos afetadas pelo avanço da inteligência artificial. Empresas deste segmento combinam a criação, produção e a comercialização de bens criativos de natureza cultural e de inovação como Moda, Arte, Mídia Digital, Publicidade, Jornalismo, Fotografia e Arquitetura. Em comum, empresas da área dependem do talento e da criatividade para efetivamente existirem. A geração de emprego com a Economia Social e Solidária se realiza com atividades baseadas em uma nova forma de organização do trabalho em que a maximização do lucro deixa de ser o principal objetivo, dando lugar à maximização da quantidade e da qualidade do trabalho. Com base na Economia Social e Solidária, existe a possibilidade de recuperar empresas de massa falida, e dar continuidade às mesmas, com um novo modo de produção. A Economia Social e Solidária é um novo modelo de desenvolvimento econômico, social, político e ambiental que tem uma forma diferente de gerar trabalho e renda, em diversos setores, seja nos bancos comunitários, nas cooperativas de crédito, nas cooperativas da agricultura familiar, na questão do comércio justo, nos clubes de troca, etc.

A Superinteligência Artificial deve ser desenvolvida para o bem comum da humanidade.

O Princípio do Bem Comum em todos os projetos de Inteligência Artificial no mundo só será possível colocar em prática com a existência de governos democráticos em cada país e de um governo democrático mundial sem o qual a humanidade ficará à mercê, não apenas de máquinas superinteligentes que decidam destruir os seres humanos, mas também, de governantes mal intencionados.   É preciso que o Princípio do Bem Comum em todos os projetos de Inteligência Artificial de longo prazo seja levado avante a fim de evitar o risco de que ela seja utilizada para o mal e não para o bem da humanidade e que haja governos democráticos em cada país do mundo e um governo mundial que faça com que estes objetivos sejam atingidos. É preciso que haja uma forte colaboração de pesquisa entre a comunidade de segurança e a de desenvolvimento da Superinteligência Artificial e que todas as partes envolvidas incorporem o Princípio do Bem Comum em todos os projetos de Inteligência Artificial de longo prazo.

A Superinteligência Artificial requer que sejam desenvolvidos melhores mecanismos de controle antes de criar os sistemas inteligentes atraindo os maiores especialistas em matemática e ciência da computação para esse campo. Recentemente, a União Europeia deu um grande passo ao estabelecer regras – as primeiras do mundo – sobre como as empresas podem usar a Inteligência Artificial. É um movimento que abre caminho para padrões globais de uma tecnologia usada em tudo. Que regulamentação similar seja adotada em todo o mundo. Pode-se adotar os dez passos de contenção dos riscos da superinteligência artificial descritos a seguir:

1.     Segurança técnica- Adoção de medidas técnicas concretas para aliviar possíveis danos e manter o controle.

2.     Auditorias- Trata-se de uma maneira de assegurar a transparência e a responsabilização da tecnologia.

3.     Gargalos- Criação de alavancas para retardar o desenvolvimento e ganhar tempo para a ação dos reguladores (governos) e o desenvolvimento de tecnologias defensivas.

4.     Criadores- Obtenção de garantia de que os desenvolvedores de tecnologias inserem controles apropriados desde o início.

5.     Empresas- Alinhamento dos incentivos das organizações por trás da tecnologia com sua contenção.

6.     Governo- Ação efetiva na regulamentação da tecnologia e implementação de medidas de mitigação.

7.     Alianças- Criação de um sistema de cooperação internacional para harmonizar leis e programas.

8.     Cultura- Compartilhamento de aprendizados e falhas a fim de disseminar rapidamente os meios de lidar com eles.

9.     Movimentos- Exigência pública para que cada componente seja obrigado a prestar contas.

10.  Coerência- Ação harmônica de todos os envolvidos para que a contenção dos riscos da superinteligência artificial seja um círculo virtuoso de medidas mutuamente reforçadoras. 

Para assistir o vídeo, acessar o website https://www.youtube.com/watch?v=Dko1xGNxtpY&t=1s

Para ler o artigo completo de 7 páginas em Português, Inglês e Francês, acessar os websites do Academia.edu <https://www.academia.edu/122689120/COMO_EVITAR_AS_CONSEQU%C3%8ANCIAS_NEGATIVAS_E_OS_RISCOS_NO_USO_DA_INTELIG%C3%8ANCIA_ARTIFICIAL>, <https://www.academia.edu/122689182/HOW_TO_AVOID_NEGATIVE_CONSEQUENCES_AND_RISKS_IN_USING_ARTIFICIAL_INTELLIGENCE> e <https://www.academia.edu/122689254/COMMENT_%C3%89VITER_LES_CONS%C3%89QUENCES_N%C3%89GATIVES_ET_LES_RISQUES_LI%C3%89S_%C3%80_LUTILISATION_DE_LINTELLIGENCE_ARTIFICIELLE>, do SlideShare <https://pt.slideshare.net/slideshow/como-evitar-as-consequencias-negativas-e-os-riscos-no-uso-da-inteligencia-artificial-pdf/270870116>, <https://pt.slideshare.net/slideshow/how-to-avoid-negative-consequences-and-risks-in-using-artificial-intelligence-pdf/270870171> e <https://pt.slideshare.net/slideshow/comment-eviter-les-consequences-negatives-et-les-risques-lies-a-l-utilisation-de-l-intelligence-artificielle-pdf/270870199>, do WordPress <https://wordpress.com/post/blogdefalcoforado.com/4673>, <https://wordpress.com/post/blogdefalcoforado.com/4676> e <https://wordpress.com/post/blogdefalcoforado.com/4679> e do Linkedin <https://www.linkedin.com/pulse/como-evitar-consequ%C3%AAncias-negativas-e-os-riscos-uso-da-alcoforado-itzkf/?trackingId=iGAc7KPRkbeP0n9FgmtSNw%3D%3D>, <https://www.linkedin.com/pulse/how-avoid-negative-consequences-risks-using-fernando-a-g-alcoforado-dxr5f/?trackingId=NWqaCn6J7FF0EUN7aeScNw%3D%3D> e <https://www.linkedin.com/pulse/comment-%C3%A9viter-les-cons%C3%A9quences-n%C3%A9gatives-et-risques-li%C3%A9s-alcoforado-jdr1f/?trackingId=vcrNOrcazNOKZ4HNJE%2BH%2Bg%3D%3D>.

  • Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).  
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Sobre Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona. Professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997),De Collor a FHC — O Brasil.
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