Três dos últimos livros que publicamos deixam evidenciada a necessidade da colonização humana de outros mundos haja vista que a humanidade poderá ser objeto de extinção com ameaças à sua existência oriundas do planeta Terra como, por exemplo, a repetição das grandes erupções de vulcões como aquelas ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra e a mudança climática que pode se tornar catastrófica e comprometer a existência de vida na Terra, bem como as ameaças vindas do espaço sideral como, por exemplo, a colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e planetas órfãos que vagam no espaço sideral, pelo agravamento do meio ambiente terrestre resultante do contínuo afastamento da Lua em relação à Terra, pela emissão de raios gama resultante da explosão de estrelas supernovas que têm o poder de aniquilar a vida na Terra, pela morte do Sol, pela colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea e pela morte do Universo.
Marte, que vem sendo explorado há cerca de 60 anos, deve ser a primeira alternativa a ser objeto de colonização pelos seres humanos. Todo este esforço que está sendo realizado de exploração do planeta Marte visa sua colonização no futuro. A NASA pretende enviar humanos em missões para Marte até 2030. São imensos os desafios para colonizar Marte, mas todo esforço deve ser realizado para tornar este planeta um local habitável alternativo para os seres humanos diante das ameaças à sua sobrevivência no planeta Terra com a ocorrência da mudança climática catastrófica e de erupção de vulcões que possa levar à extinção dos seres humanos como já ocorreu no passado, a colisão de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, a emissão de raios gama por estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado e o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas consequências sobre o clima da Terra.
Avanços científicos e tecnológicos significativos precisam ser desenvolvidos para propiciarem as condições para a humanidade colonizar corpos celestes do sistema solar e fora dele. As invenções que venham a ocorrer no futuro serão fundamentais para possibilitar o aumento do conhecimento sobre o Universo visando contribuir no sentido da humanidade poder superar as ameaças à sua existência vindas do espaço sideral. A colonização de Marte representa o primeiro passo. Para os seres humanos realizarem missões espaciais de longa distância, é preciso encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes visando alcançar distâncias a centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os cientistas, os foguetes químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases de escapamento. Outras alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização de propulsão térmica nuclear, de um motor solar/iônico como uma nova forma de propulsão de foguetes, bem como a criação de um reator de fusão em que um foguete extrai hidrogênio do espaço interestelar e o liquefaz. É preciso, também, desenvolver cápsulas espaciais capazes de protegerem os seres humanos em viagens espaciais.
Uma questão importante a ser elucidada diz respeito à comprovação da existência de Nêmesis que constituiria com o Sol uma estrela binária, que se localizaria em uma posição pelo menos dezessete vezes mais distante do Sol do que Netuno, o último planeta do sistema solar que poderia arremessar por sua ação gravitacional asteroides situados, no “Cinturão de Kuiper” e cometas situados na “Nuvem de Oort” em direção à Terra e provocar grandes extinções da vida em nosso planeta. Diante da ameaça de colisão de cometas vindos da “Nuvem de Oort” com o planeta Terra e da colisão de asteroides com o planeta Terra vindos do “Cinturão de Kuiper” é de fundamental importância enviar sondas espaciais para compreender as forças gravitacionais exercidas pela “Nuvem de Oort” e pelo “Cinturão de Kuiper” situados além do planeta Netuno para avaliar a possibilidade de cometas e asteroides serem arremessados para todos os lados, muitos dos quais possam atingir a Terra causando, assim, grandes extinções da vida em nosso planeta.
Adicionalmente, é preciso realizar pesquisas aprofundadas sobre a natureza da matéria escura e da energia escura que representam 96% de todo o Universo para compreender como ele funciona, bem como sobre a existência ou não de universos paralelos. O Universo é composto de 73% de matéria escura e 23% de energia escura, enquanto o restante é composto por galáxias, estrelas, planetas, etc. que corresponde a 4% de todo o Universo. Sem conhecer a essência da matéria escura e da energia escura não iremos compreender como opera o Universo em sua totalidade. Outra questão a ser elucidada diz respeito à existência ou não de multiverso ou universos paralelos porque a elucidação de sua existência abre a possibilidade de os seres humanos sobreviverem com o fim de nosso Universo se dirigindo para outros universos paralelos. A ideia de que vivemos em um “multiverso” composto por um número infinito de universos paralelos tem sido, por muitos anos, considerada uma possibilidade científica. O desafio consiste em encontrar uma maneira de testar esta teoria e saber se é possível os humanos adentrarem em universos paralelos se eles existirem.
Finalmente, outra questão a ser elucidada diz respeito ao desenvolvimento da teoria final ou teoria de tudo, isto é, da teoria do campo unificado que procuraria explicar e conectar em uma só estrutura teórica todos os fenômenos físicos juntando a mecânica quântica e a teoria da relatividade geral em um único tratamento teórico e matemático. A teoria do campo unificado colaboraria no sentido de a ciência verificar as consequências da utilização de tecnologias avançadas em benefício da humanidade. Não há ainda nenhuma teoria do campo unificado aceita, e este assunto permanece como um campo aberto para pesquisa.
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* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.
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