Este é o resumo do artigo de 7 páginas que tem por objetivo demonstrar que a estagflação que afeta a economia brasileira só será superada com o fim da dependência do Brasil das importações de insumos, componentes e produtos cujos preços internalizados são os principais responsáveis pelo aumento da inflação no País. A expressão estagflação vem da junção das palavras “estagnação” e “inflação”. Basicamente, isso ocorre quando um país passa por uma alta acelerada de preços em meio a uma queda da atividade econômica, como é o caso do Brasil. A atividade econômica em geral do Brasil está muito fraca para ser o principal motor das pressões sobre os preços internos e gerar inflação. No Brasil, a inflação não é de demanda interna e sim de custos porque ela está sendo provocada pelos choques na oferta global de insumos, componentes e produtos importados que interferem nos preços internos do Brasil. O controle da inflação no Brasil não pode se resumir apenas à busca do equilíbrio das contas do governo e a adoção de adequadas taxas de juros básicas da economia (Selic) que está sendo objeto de ampla discussão hoje no País. O descontrole da inflação no Brasil na atualidade resulta fundamentalmente da fortíssima presença na economia brasileira de empresas estrangeiras que estão intimamente articuladas com fornecedores globais a elas vinculadas de insumos, componentes e produtos cuja inflação nos seus preços é transferida para o mercado interno brasileiro. Esta situação coloca em xeque a lógica de tentar controlar a inflação com o aumento das taxas de juros que só se aplicaria em uma economia sem interferência externa que não é o caso da economia brasileira. Tudo isto faz com que se chegue à conclusão de que, não apenas a inflação não será controlada, mas também o governo brasileiro não será capaz de promover o desenvolvimento econômico e social do País sem superar a dependência econômica e tecnológica em relação ao exterior.
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* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.
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