Bem, é uma longa trajetória que percorri desde da década de 60 muito jovem.
Óbvio que aqui no Watsapp tudo é pequeno e peço desculpas por meus erros. Parte do âmago do que já disse aqui sobre o assunto os grandes historiadores já disseram como biógrafos e Afrânio Peixoto, filho de Francisco Afrânio Peixoto, o "gênio de Lençóis", meu tio avô, irmão de meu avô materno o bonissimo Mário Peixoto (Formado em Direito e Catedrático de Odontologia na FMEBA, famosíssima.
Natural que seja humilde biógrafo de tio Afrânio. De logo, devo dizer - já gravei até para a história, inclusive para a Doutora Suzane Rubim de Pinho Pepe , filha de um dos mais notáveis Psiquiatras Sociais que o Brasil já teve. Todas quatro filhas são cultas e da área científica. Ninguém pede para nascer aqui, ali ou acolá, nasce do ventre da mãe onde esteja e no momento definitivo pela natureza.
Afrânio Peixoto nasceu em Lençóis do ventre de Virgínia de Moraes Peixoto casada com Francisco Afrânio Peixoto que, por sua vez, nasceu do ventre de Maria Constança Peixoto casada com o português rico Alexandre Mascarenhas Peixoto em São Félix. Essa família egressa de Guimarães no século XIII quando o Rei Afonso Henriques era Rei dos portugueses, porque Afrânio Peixoto nasceu em Lençóis na Chapada Diamantina?
Era um mistério que pacientemente descobri: os diamantes ! Nenhum historiador disse isso. Eu afirmo: Diamente. Alexandre teve três filhos com Maria Constança: José Augusto Peixoto, Ivo Horácio Peixoto e FRANCISCO AFRÂNIO PEIXOTO. Alexandre construiu mais riqueza ainda, do século XIX, com a "Casa Peixoto", também pelos diamantes da Chapada Diamantina. Enviou seu filho José Augusto para perto buscar uma espécie de betume, uma espécie de cascalho, através o Rio São Francisco e chegou a depois chamada a Vila de Xique Xique.
Voltou entusiasmado e disse ao pai: centenas e centenas de pessoas se deslocam para Andaraí, Mucugê e Lençóis. Diamantes. Alexandre manda novamente o filho José por outro caminho, já existindo trem, para Lençóis. José comprou uma Fazenda e voltou a São Félix: Meu pai, conforme sua vontade comprei uma Fazenda onde passa um Rio cheio de pedras preciosas. Aqui estão, sugiro enviar meu irmão Francisco Afrânio Peixoto que dá para tais trabalhos. José era historiador, Ivo e Francisco comerciários do pai Alexandre, inclusive cacheiros viajantes entre Salvador, o Recôncavo com sede em São Félix, a Chapada Diamantina levando secos e molhados saídos da Casa Peixoto.
Quem viu São Félix do século XIX não imaginava no meio do século XX. Salvador, Recôncavo VIA SÃO FELIX/ CACHOEIRA, Capada Diamantina e, vejam só, as Minas Gerais, Baixada Fluminense (não foi por acaso que o Imperador Dom Pedro II e família moravam em Petrópolis), saindo por portos as pedras preciosas. E mais portos... Santos, Antonina (Paraná).
Os rios da baixada fluminense serviram de escoadoro, depois esgotos. Saíram toneladas de pedras preciosas em caravelas, em navios fumacentos dos séculos XVIII e XIX (1700 - 1800), inimaginável, também, pelo Porto de Salvador , menina dos olhos dos Europeus. Francisco Afrânio Peixoto casou- se com Virginia de Moraes Peixoto e viveram em Lençóis onde nasceram alguns filhos, como Júlio Afrânio Peixoto. Já abastecido de pepitas (Afrânio tem um livro cujo título é "EPITA", a irmã Dorotéia tia avó Pepita), enviou boa quantidades delas para os pais em São Félix - estão sepultados todos, menos Francisco, na Igreja Matriz de São Felix para quem quiser ver os túmulos da família de Alexandre Mascarenhas Peixoto, meu trisavô materno.
Daí, vieram os Ramos, Almeida, Alves que fizeram a Industrial São Félix. Naturalmente com outras famílias conhecidas dessa época. O Poder dessa gente basta visitar o Cemitério de São Felix. Cheio de pepitas, Francisco e família compram uma fazenda de cacau em Salobro, Canavieiras, onde nasceram mais filhos, total 10, três freiras Dorotéias, um Monsenhor, duas beatas, um Odontólogo, um Farmacêutico, um fazendeiro, um grande gênio " de Lençóis " , 105 livros escritos, Júlio: JULIO, MARIO, ÁLVARO, ARTHUR, PEPITA, HELENA, JOVITA, JUJU, SINHÁ.
Nunca um brigou com o outro irmão ou irmã, um respeito TOTAL, puríssimo e raro. Todos viveram do trabalho e das pepitas da Chapada Diamantina, graças a visão de Alexandre Mascarenhas Peixoto e seus filhos. Francisco Afrânio Peixoto foi para Lençóis a pedido do pai. Agora vejam que coisa triste: esse pessoal morou em Salvador em uma casa de 12 quartos, de madeira de lei, dezenas de janelas e portas belíssimas, com enorme quintal, toda de lindos azulejos que, todos MORTOS, quem comprou fez um péssimo bar!!!
No Alto do Bonfim perto do Senhor do Bonfim, casa que deveria ser um centro cultural daquela região tradicional de São Salvador, Bahia. Quem ler essas palavras supliquem aos governantes a desapropriação e tombamento desse histórico imóvel. Bar, é demais.
E viva essa gente que ajudou REALMENTE, a fazer a Bahia e o Brasil. Grande abraço. Saúde e Paz. Boa noite. Jm Peixoto Costa Pinto. //
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