De acordo com SPC BRASIL, atualmente 4 em cada 10 brasileiros estão negativados nos órgãos de proteção de crédito e calcula-se mais de 6 milhões de empresas na mesma situação. No Brasil, os principais órgãos de proteção de crédito são: Serasa, SPC, SPC Brasil Boa Vista e CENPROT. Eles mantêm registros detalhados de informações financeiras, incluindo pagamentos de contas, endereços, salários e outros fatores que possam afetar a pontuação de crédito de uma pessoa. Essas informações são coletadas de várias fontes, incluindo instituições financeiras, empresas de cartão de crédito e outros provedores de serviços financeiros.
O objetivo principal de um órgão de proteção de crédito é fornecer informações precisas e confiáveis sobre o histórico de crédito de uma pessoa, para que possam tomar decisões financeiras mais informadas. Isso inclui informações sobre quanto o cidadão deve, se está pagando suas contas em dia e se há registros de inadimplência ou outros problemas financeiros no passado. Além disso, os órgãos de proteção de crédito também trabalham para prevenir fraude e roubo de identidade, protegendo a privacidade e os dados financeiros das pessoas.
O que é score bancário e como ele é calculado?
Quem um dia precisou, ou ainda precisa, de um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito, com certeza já ouviu falar em Score de Crédito. Mas o que é Score? Score de crédito, de maneira geral, é uma análise feita por instituições financeiras. Ela serve para saber qual a capacidade do indivíduo ou empresa de quitar um empréstimo ou financiamento, sem que haja inadimplência.
O score então é uma pontuação que indica aos provedores a probabilidade da pessoa pagar as suas contas em dia. O cálculo do score bancário é baseado no histórico de pagamento do consumidor. Para quem não entende sobre esses números, o score começa em 0 e vai a 1000. Quanto maior, melhor. O ideal é ficar na média de 600 a 1000.
Mas como conseguir limpar o nome e aprovar um novo crédito sendo que a pessoa esta com score baixo ou possui restrições no CPF ou CNPJ?
Para o credor registrar o nome de uma pessoa ou empresa como devedora em um órgão de proteção de crédito, segundo consta no próprio código de defesa do consumidor, é necessário e obrigatório, antes ter entrado com ação de cobrança judicial não servindo neste caso apenas avisos de caráter administrativo.
Luiz Dória, diretor de expansão na empresa ARRUDACRED – Recuperação de Crédito, que também é consultor de negócios e especialista em gestão de financeira para pessoas e empresas com dificuldade de acesso ao crédito, complementa: “O simples fato da empresa credora não ter notificado corretamente ou não ter ajuizado ação de cobrança, já abre precedente para que quem esteja com seu nome indevidamente registrado em algum órgão de proteção de crédito, busque fazer valer a justiça contratando um bom advogado e aguardando o prazo normal que leva uma ação desse tipo em nosso país. Seja em um tribunal de pequenas causas ou em um tribunal tradicional, pode demorar de 2 a 4 anos ou até mais para conclusão do processo e muitas vezes nesse período a dívida já até prescreveu, então isso não é muito usual pois o custo de entrar com uma ação é alto e com toda essa demora precisa verificar muito bem se vale mesmo a pena.”
Dória conta ainda que existem empresas no mercado que oferecem um serviço de limpeza de nome para CPF ou CNPJ através de agremiação associativa que solicita ao juiz a emissão de uma liminar baseada em ação ajuizada já ganha pela associação para o novo membro. Resultado: em um prazo muito mais rápido, quase que imediato, a pessoa ou empresa tem todos aqueles apontamentos hora registrados indevidamente, removidos de todos os órgãos de proteção de crédito.
Como funciona a liminar judicial e o que se deve esperar dela?
Segundo Dória, duas características estão sempre presentes quando se fala em limpeza de nome através de liminar judicial: a primeira é que quando o cliente devedor paga uma dívida que estava inscrita no Serasa, o credor remove o apontamento da dívida, porém o histórico de “mal pagador” fica lá e isso deixa o score baixo dificultando a obtenção de novo crédito por um longo tempo. Já quando utiliza a liminar judicial, o órgão remove todos os apontamentos existentes (dívidas, cheques, protestos e outras) incluindo todo seu histórico, dessa forma, o score do cliente volta para o patamar mais alto que já esteve e daí sim, algum tempo depois é possível conseguir aprovação de novo crédito em outra instituição financeira.
A segunda é quando o credor percebe que o cliente entrou com a liminar e está com seu CPF ou CNPJ blindado por 12 meses ou mais, ele perde sua melhor carta para ter sucesso na cobrança. Dória conta que já acompanhou clientes que tiveram propostas de descontos que chegaram até 90% para negociar e quitar suas dívidas.
Este tipo de serviço realmente funciona?
Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil mostra que um em cada dez inadimplentes já contratou empresas para limpar o nome e em metade dos casos o nome não foi limpo. Dória comenta: "A pessoa ou empresa que está pensando em utilizar um serviço de limpeza de nome, deve, antes de mais nada, pesquisar se aquela empresa não possui reclamações na própria Internet, por exemplo no Google e no site ReclameAqui. Infelizmente, como em outros segmentos, existem muitos oportunistas e pessoas querendo tirar vantagem da situação dos outros. Por isso, sugiro que o interessado sempre verifique a existência e leia o contrato de prestação de serviços, consulte o CNPJ da empresa que consta no contrato e busque o máximo de referências que puder. Existem muitas ofertas de serviço de limpeza de nome ou aumento de score geralmente com preço inferior a mil reais que são golpes e as pessoas devem aprender a se defender".
Para mais informações, basta acessar: www.arrudacred.com.br
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