Amados por uns, criticados por outros, o fato é que os vídeos não apenas já fazem parte da rotina das pessoas, como também se tornaram ferramentas de comunicação. O marketing digital, por exemplo, é um dos setores que lança mão deste formato de mídia em suas campanhas – principalmente os vídeos curtos.
“Através das redes sociais, foi introduzido o consumo de vídeos curtos. E isso traz uma mudança significativa na forma das empresas gerarem conteúdo”, explica Bruno Darolt, CEO e fundador da BD Consultoria, consultoria certificada pelo Mercado Livre para criação dos vídeos curtos.
Segundo uma pesquisa global do DataReportal divulgada em fevereiro deste ano, 86,6% da população brasileira têm acesso à internet. Além disso, o país tem 144 milhões de usuários ativos nas redes sociais, chegando a 66,3% da população que fica, em média, 3h37m navegando em aplicativos como Instagram, Facebook e TikTok.
Aliás, nascido como uma rede social de vídeos curtos, o TikTok é o app no qual os brasileiros passam mais tempo atualmente. De acordo com o relatório do DataReportal, são 30h10m por mês contra 22h27m gastos no Instagram, por exemplo.
Darolt reflete sobre a relação entre a produção de vídeos e o mercado consumidor. “Nas plataformas de vendas on-line, o comportamento também acompanha o comprador. Por isso, as grandes plataformas já começaram a se movimentar para inserir essa dinâmica de conteúdo dentro dos produtos”, diz o empresário. Ele cita o exemplo do Mercado Livre, maior e-commerce da América Latina, que criou uma plataforma para vídeos curtos, lançada dentro app para celular, bem como o próprio streamer da empresa, o Mercado Play.
Por que investir em vídeos curtos
Para o CEO e fundador da BD Consultora, “dentro da jornada de compra do consumidor, o vídeo é uma grande alavanca para aceleração da tomada de decisão e quebra de objeções”.
Para ele, a capacidade de informações que um vídeo, ainda que curto, pode passar ao consumidor é o maior diferencial deste tipo de mídia, que contribui fortemente para uma maior conversão no processo de compra. De acordo com o relatório de tendências de mídia social de 2023 da Emplifi, as marcas estão usando os reels 86% mais do que quando comparado ao 2T do ano passado.
Além disso, a ferramenta de vídeos curtos do Instagram, atualmente, supera os outros tipos de conteúdo do aplicativo, tendo 55% mais interações do que uma imagem.
“Se uma foto fala mais que mil palavras, um vídeo é um livro”, brinca o CEO. “Os vídeos curtos trazem um impacto relevante visto que um mesmo conteúdo, utilizado em estratégias dentro das plataformas de e-commerce, pode ser replicado em suas redes sociais”.
No entanto, o empresário destaca que, antes de apostar na inserção de uma marca em qualquer conteúdo em vídeos, independentemente do tamanho, é importante buscar agências certificadas e homologadas para a criação desse tipo de mídia.
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