A Nutrição Integrativa foi regulamentada pelo Conselho Federal de Nutrição através da Resolução CFN nº 679, de 19 de janeiro de 2019, documento que apresenta parâmetros para o exercício de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) especificamente por nutricionistas.
O tratamento busca encontrar as melhores alternativas para o paciente através do equilíbrio entre corpo e mente. Para os profissionais que atuam com as técnicas de nutrição integrativa, é essencial conhecer o paciente, seu estilo de vida e alimentação para, então, por meio de ferramentas personalizadas, conscientizar e oferecer as melhores soluções para o indivíduo.
Especialista no tema, a nutricionista Dra. Fernanda Fernandes Lazzaron Galante afirma que “o foco no paciente” é a base da nutrição integrativa. “Não olhamos para a doença, mas sim para a saúde. É um tratamento que visa, em especial, a prevenção de doenças. Além disso, o tratamento é sistêmico”, afirma.
E, ainda, segundo a nutricionista, é preciso olhar “para tudo que pode estar adoecendo o paciente: emoções, estilo de vida, sono inadequado, alimentação, intoxicações por toxinas ambientais e metais tóxicos, parasitoses etc.”.
De acordo com a Dra. Galante, para complementar a prática, dependendo do paciente, são usados testes biofísicos para mapear possíveis desordens. Segundo ela, também são indicados a terapia floral, aromaterapia, fitoterapia, medicina chinesa, dietoterapia chinesa, entre outros.
Vale ressaltar que o Conselho Federal de Nutrição reforçou sua posição a favor da prática, inclusive no SUS. Em carta aberta, publicada no ano passado, a entidade afirma que 78% dos municípios brasileiros estão aptos a oferecer essa e outras modalidades integrativas com o intuito de ampliar os cuidados, prevenção de doenças e promoção da saúde.
Por fim, a nutricionista comenta os principais resultados obtidos a partir deste tipo de tratamento nutricional. “Com esse olhar sistêmico e amplo, conseguimos detectar o que, de fato, está levando o paciente ao adoecimento. Como disse acima, não tratamos o sintoma, mas sim a causa”, conclui.
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