A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) em Parauapebas apresentou uma queda significativa em 2025 em comparação com 2024. Até maio de 2025, o município arrecadou R$ 275,5 milhões, uma redução de 37% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram arrecadados R$ 436,9 milhões.
Fatores contribuintes para a queda na arrecadação
Comparativo mensal da arrecadação (2024 vs. 2025)
Projeções para o resto de 2025
Considerando a tendência atual e os dados disponíveis, é possível estimar a arrecadação da CFEM para os meses restantes de 2025. Com base nos valores de 2024 e aplicando as variações percentuais observadas até maio de 2025, as projeções são as seguintes:
Total anual estimado para 2025
Somando os valores arrecadados até maio de 2025 (R$ 275,5 milhões) com as projeções para os meses restantes (R$ 605,9 milhões), estima-se que a arrecadação total da CFEM em Parauapebas em 2025 será de aproximadamente R$ 881,4 milhões. Isso representa uma redução de 32% em relação ao total arrecadado em 2024, que foi de R$ 1,295 bilhão.
Conclusão
A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) em Parauapebas sofreu uma queda significativa em 2025, totalizando R$ 881,3 milhões até dezembro, uma redução de 32% em relação ao ano anterior. Esse declínio está diretamente ligado à diminuição do preço médio do minério de ferro, que caiu 26% no mesmo período, passando de R$ 423 para R$ 314 por tonelada. Apesar de uma leve recuperação na produção no segundo semestre, o impacto nos lucros brutos foi substancial, refletindo-se na arrecadação da CFEM.
A Vale anunciou o Programa Novo Carajás, com investimentos de R$ 70 bilhões até 2030, visando expandir a produção de minério de ferro e cobre na região. No entanto, a lentidão no processo de licenciamento ambiental tem impedido o avanço de novas frentes de lavra, o que, por sua vez, paralisa a aplicação desses investimentos. Essa situação destaca a necessidade urgente de agilizar os processos de licenciamento para garantir a retomada do crescimento econômico e a estabilidade das receitas municipais.
Segundo a coordenadora de planejamento da Seden que ajudou na elaboração do estudo, Aina Negreiros,“o comportamento dos números nos leva a entender que de fato ações precisam ser tomadas para garantir o equilíbrio das contas públicas, além de manter o monitoramento diário no controle de gastos, isso também é eficiência na gestão”, disse a técnica.
“A prefeitura de Parauapebas, por meio da Seden, continuará elaborando novos estudos e monitorando a dinâmica da indústria mineral de forma a ajudar na tomada de decisões dos gestores públicos e empresariado local”, disse o secretário adjunto de desenvolvimento, senhor Janderson Rodrigues.
Foto: internet
Assessoria de Comunicação/PMP 2025
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