Depois de três dias intensos de debates e construção coletiva, chegou ao fim, nesta sexta-feira (9), em Fortaleza (CE), a oficina de planejamento do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Caatinga Ceará-Piauí – o PAN Flora da Caatinga. O encontro teve como foco a definição de metas e compromissos concretos para proteger a vegetação ameaçada do bioma nos próximos cinco anos.
Com participação ativa da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), o evento foi realizado no Centro de Convivência da Universidade Federal do Ceará (UFC). A iniciativa integra o Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF Terrestre). A área contemplada pelo plano ultrapassa os 40 mil km², abrangendo territórios dos dois estados.
Representando a diretoria de Conservação da Biodiversidade (DCBio) da Semarh, os auditores fiscais ambientais Átila Mesquita e José Rodrigues Neto contribuíram com a experiência do Piauí em gestão ambiental e preservação de espécies.
Para Átila, o momento é decisivo. “É uma oportunidade única de alinhar esforços com outros estados e instituições. Estamos falando de um plano robusto, que coloca a flora da Caatinga no centro das políticas públicas de conservação”, afirmou o servidor.
A oficina reuniu órgãos federais, estaduais, universidades, organizações da sociedade civil e setor privado. Além de estabelecer estratégias de enfrentamento às ameaças às espécies e seus habitats, o PAN Flora da Caatinga é o primeiro do país voltado exclusivamente à flora desse bioma, marcando um passo importante para a preservação da biodiversidade nordestina.
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