Polícia Civil resgata mulher mantida em cárcere privado e prende autor com arma ilegal em Campo Grande
A ação ocorreu no bairro Jardim Colibri, em Campo Grande. A vítima, uma mulher de 37 anos, vivia sob vigilância constante, impedida de sair de casa...
16/04/2025 às 11h14
Por: Redação Fonte: Polícia Civil - MS
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Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por intermédio da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (1ª DEAM), deu cumprimento a um mandado de busca e apreensão e de prisão, nesta terça-feira (15) e capturou um homem de 42 anos, identificado pelas iniciais A.K.G.L., por manter a companheira em cárcere privado. Ele também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.A ação ocorreu no bairro Jardim Colibri, em Campo Grande. A vítima, uma mulher de 37 anos, vivia sob vigilância constante, impedida de sair de casa, usar celular ou acessar redes sociais. Segundo as investigações, o homem utilizava câmeras de segurança com áudio para monitorar a residência e ameaçava matar a vítima e os familiares dela caso fosse denunciado.O caso chegou ao conhecimento da polícia após denúncias anônimas. Durante o cumprimento do mandado, os policiais encontraram um revólver calibre .38 escondido no quarto, além de um sistema de monitoramento de câmeras instaladas dentro do imóvel.Ao perceber a chegada dos policiais, o autor tentou fugir, mas foi capturado e encaminhado ao sistema prisional. Ele responderá pelos crimes de cárcere privado, lesão corporal, violência psicológica, violência doméstica e posse ilegal de arma de fogo. A vítima e os filhos dela foram levados à 1ª DEAM, onde prestaram depoimento e receberam atendimento da Casa da Mulher Brasileira.
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A delegada adjunta da DEAM, Analu Ferraz Lacerda destacou a gravidade da situação, alertando para o acontecimento de casos semelhantes. “Episódios como este têm se tornado cada vez mais comuns, com vítimas vivendo sob extremo controle e ameaças constantes. Portanto, a denúncia é de extrema importância. Quem presenciar fatos como esse, pedimos que denuncie, para que a polícia possa agir”, reforçou.
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