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Conaero debate segurança aeroportuária e ações para a COP 30

Encontro abordou temas como transporte de itens perigosos, risco da presença de fauna no entorno dos aeródromos e planejamento da Conferência, que ...

11/04/2025 às 17h32
Por: Redação Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
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39ª reunião da Comissão Nacional de Autoridades Portuárias ocorreu nesta quinta-feira (10) no MPor - Foto: Jonilton Lima/MPor
39ª reunião da Comissão Nacional de Autoridades Portuárias ocorreu nesta quinta-feira (10) no MPor - Foto: Jonilton Lima/MPor

A segurança das operações aéreas e aeroportuárias esteve no centro dos debates da 39ª reunião da Comissão Nacional de Autoridades Portuárias, realizada nesta quinta-feira (10) no Ministério de Portos e Aeroportos. Capitaneada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), o encontro abordou temas como transporte de itens perigosos, risco da presença de fauna no entorno dos aeródromos e planejamento para a realização da COP30, marcada para novembro em Belém (PA).

Com a chegada das comitivas internacionais à capital do Pará, o trânsito de aeronaves deve se intensificar e provocar a utilização de outros terminais para estacionamento e abastecimento de aviões. No arranjo proposto pela SAC e ANAC, aeródromos de outros estados darão apoio para evitar sobrecarga no aeroporto de Belém. “Cada detalhe deve ser repassado com antecedência para evitarmos imprevistos. Teremos que lidar, por exemplo, com as condições climáticas características da região, como as chuvas diárias, e deixar as companhias internacionais cientes dessa peculiaridade”, salientou o superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da ANAC, Giovano Palma.

A fiscalização das bagagens despachadas também foi abordada durante a reunião. A presença de DG (dangerous goods, em inglês) ocultos nas malas enviadas para os porões acenderam o alerta nas autoridades de segurança. “A segurança nas operações aéreas é prioridade absoluta. Por isso, a análise dos itens embarcados nas aeronaves deve ser intensificada, especialmente eletrônicos, baterias e outros artigos que, se não forem declarados corretamente, podem representar riscos à operação e à segurança de passageiros e tripulações”, explicou a coordenadora geral de Gestão da Aviação Civil, Karla Santos.

Também foi apresentado um balanço do seminário “Inovação do gerenciamento do risco de fauna” promovido pela SAC. O evento reuniu mais de 300 inscritos de 13 países para discutir e trocar experiências sobre o manejo do risco da presença de animais nos aeródromos e em suas proximidades. “O intercâmbio de informações melhora o projeto brasileiro conduzido pela SAC e tem potencial de parceria com aeródromos e companhias aéreas. É um momento de troca importante para o setor”, detalhou Raquel Rocha, coordenadora de Segurança Operacional e Carga.

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Participaram da reunião da Conaero representantes dos ministérios de Relações Exteriores, da Casa Civil e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Infraero; Polícia Federal; Anvisa; Receita Federal; Vigiagro; DECEA; ANAC e associações de operadores e de empresas aéreas.

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