Sexta, 11 de Abril de 2025
24°

Parcialmente nublado

Salvador, BA

Geral Sergipe

Governo de Sergipe garante assistência e educação inclusiva a alunos com espectro autista na rede estadual

São 125 salas de recursos multifuncionais, profissionais de apoio escolar e acompanhante especializado para estudantes

04/04/2025 às 10h23
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
Compartilhe:
São 125 salas de recursos multifuncionais, profissionais de apoio e acompanhante especializado / Foto: Divulgação Unidade Escolar
São 125 salas de recursos multifuncionais, profissionais de apoio e acompanhante especializado / Foto: Divulgação Unidade Escolar

No período que marca o Mês de Conscientização do Autismo, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed), destaca as ações realizadas para oferecer a devida assistência ao público-alvo. A fim de contribuir com a inclusão dos 2.197 alunos do espectro autista matriculados na rede estadual, a Seed dispõe de meios estratégicos para tornar a experiência escolar desses estudantes a mais positiva possível.

Presentes no dia a dia escolar dos alunos, os profissionais de Apoio Escolar e Acompanhamento Especializado trabalham em função de tornar sua rotina mais descomplicada e funcional. Disponibilizados pela Seed, por meio do Centro de Referência em Educação Especial (Creese), os funcionários de Apoio Escolar auxiliam os alunos com atividades cotidianas, como locomoção, interação e alimentação.

Já os acompanhantes especializados trabalham no meio pedagógico, atuando com os alunos no desenvolvimento de suas atividades. Desde a mais recente convocação, por meio do PSS nº 15/2024, já foram chamados 363 profissionais voltados ao acompanhamento especializado, e 176 de apoio escolar.

Além dos profissionais, diversas escolas contam com salas de recursos multifuncionais, totalizando 125 unidades na Rede Estadual. Durante o contraturno do horário de aula dos alunos, eles conseguem trabalhar questões em que apresentam alguma dificuldade. No ambiente, além de aprender determinados conteúdos didáticos, os alunos têm a oportunidade de desenvolver atividades necessárias na rotina diária.

Continua após a publicidade

Para Raquel Delgado, coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo (CAS), vinculado ao Serviço de Educação Inclusiva (Seinc), oferecer assistência aos alunos do espectro autista é de grande importância. “A inclusão desses alunos é uma oportunidade para tornar a escola um espaço mais humano e enriquecedor, além de garantir a igualdade de oportunidades e respeito à diversidade”, disse ela.

Pedro Augusto, aluno do Centro de Excelência Nelson Mandela, em Aracaju, comentou sobre sua experiência estudando na escola, recebendo o suporte necessário. “Eu gosto da escola, me sinto acolhido desde o primeiro ano. Tenho a diretora e a coordenação que me ajudam. E também me sinto protegido, tenho bons amigos e me dou bem com todos”, comentou.

Continua após a publicidade

“Tem um professor que está me ajudando a ser um cientista da computação, porque eu acho uma área boa para o futuro, e também me identifico com isso”, acrescentou Pedro, que deseja cursar Ciência da Computação após o Ensino Médio.

Já Danielle Vicente, mãe do aluno Carlos Eduardo, também do Centro Nelson Mandela, disse estar muito satisfeita com a assistência prestada a seu filho: “Quando preciso conversar sobre meu filho, sempre sou bem atendida, e é dada a real importância quando falo sobre as dificuldades dele”.

Continua após a publicidade

Atendimento cauteloso e inclusivo

O diretor da Escola Estadual Professora Maria Hermínia Caldas, em Nossa Senhora do Socorro, Leandro Calazans, afirmou que o trabalho é realizado de forma inclusiva, acolhedora e respeitosa na escola.

“Nosso trabalho é pautado na construção da autonomia. Evidenciamos que o autista pode e deve ser estimulado para desenvolver habilidades e competências no processo ensino-aprendizagem. Temos um projeto maravilhoso, o Coral Vozes da Inclusão, que é voltado para alunos com deficiência da Sala de Recursos e alunos das turmas regulares. Ele tem como objetivo intensificar a inclusão de forma lúdica e prazerosa, trazendo possibilidades de descoberta de novas habilidades”, compartilhou.

Para Gleyse Karine, coordenadora pedagógica da Escola Estadual 11 de Agosto, em Aracaju, a inclusão de alunos com deficiência na educação pública é um direito fundamental. “Trabalhamos a diversidade, valorizando as diferenças e adaptando seus métodos de ensino para atender às necessidades de cada aluno, independentemente de suas deficiências. Fazemos também o uso de tecnologias assistivas e adaptação de materiais, a fim de construir um ambiente favorável ao aprendizado”, finalizou.

Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Foto: Divulgação Unidade Escolar
Pedro Augusto, aluno do Centro de Excelência Nelson Mandela / Foto: Maria Odília/Seduc
Pedro Augusto, aluno do Centro de Excelência Nelson Mandela / Foto: Maria Odília/Seduc
Raquel Delgado, coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo, vinculado ao Seinc / Foto: Maria Odília/Seduc
Raquel Delgado, coordenadora do Centro de Apoio ao Surdo, vinculado ao Seinc / Foto: Maria Odília/Seduc
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários