A Defesa Civil de Marabá segue monitorando diariamente os níveis dos rios Tocantins e Itacaiúnas, a fim de garantir uma resposta rápida e eficiente caso haja necessidade de realocar as famílias em abrigos devido a cheia dos rios. No último dia 10, foi realizada uma reunião com a Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) para definir os locais e a estrutura dos abrigos temporários, que serão montados conforme a necessidade.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, coronel Marcus Victor Norat, o município já conta com 13 pontos definidos para a instalação dos abrigos, distribuídos em áreas estratégicas. A Sevop iniciou o nivelamento dos terrenos para garantir que a montagem possa ocorrer de maneira rápida e segura.
Capacidade e estrutura dos abrigos
O planejamento prevê a construção de até 1.500 abrigos, caso o nível do rio atinja a marca de 10 a 13 metros. Cada unidade terá dimensões de 4×4 metros, sendo suficiente para abrigar uma família de quatro a cinco pessoas, juntamente com os pertences. A expectativa é que, se necessário, a montagem ocorra em um ritmo de até 100 abrigos por dia.
Os abrigos serão instalados em áreas públicas e privadas previamente identificadas. Dentre os principais pontos definidos para a estruturação dos abrigos estão a Praça do São Félix Pioneiro (30 famílias), as quadras da Folha 23 (60 famílias), o ginásio do São Félix Pioneiro (20 famílias), além do terreno na Avenida 2000, com capacidade para 250 famílias. O maior abrigo planejado será na área da Z-30 e no posto de saúde, podendo comportar até 320 famílias.
Monitoramento contínuo
Atualmente, os rios estão sob controle, com o Tocantins marcando 9,19 metros e o Itacaiunas 8,47 metros. Não há, até o momento, nenhuma família desalojada. No entanto, a Defesa Civil mantém equipes em campo para monitoramento das áreas de risco e diálogo com as comunidades, garantindo que, em caso de necessidade, as realocações ocorram de forma organizada e preventiva.
“Nosso trabalho é garantir que nenhuma família sofra grandes prejuízos. O desastre é gradual, e com o monitoramento diário podemos realocar as pessoas antes que a água alcance suas casas, preservando não apenas suas vidas, mas também seus bens”, destacou coronel Norat.
Além da estruturação dos abrigos, a Defesa Civil de Marabá realizará, em parceria com órgãos de segurança, a vigilância das áreas afetadas e dos locais de abrigo para garantir a integridade das famílias deslocadas.
A expectativa da Defesa Civil é que não haja necessidade de ativação dos abrigos, mas a preparação segue como uma medida preventiva.
LEVANTAMENTO DE LOCAIS DE ABRIGOS – 2025
Nº – NOME DO ABRIGO – QTD DE FAMÍLIAS – PROPRIEDADE
01 – ABRIGO AMAPÁ – IGREJA CATÓLICA, RUA EM FRENTE – 14 – PRIVADA
02 – PRAÇA DO SÃO FÉLIX PIONEIRO – 30 – PÚBLICO
03 – ABRIGO 5 DE ABRIL – 18 – PRIVADO
04 – GINÁSIO DO SÃO FELIX PIONEIRO- 20 – PÚBLICO
05 – BORGES INFORMÁTICA – 09 – PRIVADO
06 – QUADRAS DA FOLHA 23 – 60 – PÚBLICO
07 – FOLHA 14 e 25 – 120 – PÚBLICO
08 – SORORÓ – 100 – PÚBLICO
09 – LAGE YAMADA FOLHA 33 – 160 – PRIVADO
10 – FRANCISCO COELHO – 10 – PÚBLICO
11 – TERRENO DA TOCANTINS, AV. 2000 – 250 – PRIVADO
12 – PRAÇA PAULO MARABÁ – 80 – PÚBLICO
13 – ABRIGO DA AREA DA Z30 E PST. DE SAUDE – 320 – PÚBLICO
TOTAL DE FAMÍLIAS 1.191
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Igor Leite
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