Os dados apontados no Levantamento do Índice Rápido por Amostragem paraAedes aegypti(LIRAa), realizado pelos agentes de combate às endemias da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), destacam uma queda de 3,1% no índice de infestação predial (IIP) do mosquito em Palmas comparado com o primeiro levantamento entomológico realizado em fevereiro. Os relatórios feitos pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) demonstram que, entre os dias 6 e 10 de maio, a Capital obteve um IIP de 0,5%, o que coloca o município em uma situação de baixo risco para uma epidemia por arboviroses, causados pela dengue, zika e chikungunya, conforme parâmetros do Ministério da Saúde (MS).
Entretanto, o levantamento entomológico revela que os criadouros existentes são passíveis de remoção e estão dentro das residências. Cerca de 34% das amostras dos focos do mosquito foram coletadas de criadouros tipo B como pratos e vasos de plantas, baldes, bacias, bebedouros de animais, recipientes de degelo de geladeiras, entre outros. Seguido dos criadouros D2 e D1 com 21,1% e 18,4%, respectivamente, que são os objetos passíveis de recuperação, ou seja, próprios para reciclagem como pneus, latinhas de bebidas, garrafas pets, tampinhas e outros.
E com o mesmo percentual, estão os criadouros tipo A2 e C com 13,2%. O primeiro são objetos de armazenamento de água para consumo humano ao nível do solo, como tonéis, tambores, barris e filtros. Já o segundo tipo são depósitos fixos como tanques em obras, borracharia ou horta, calhas, lajes, sanitários, piscinas ou ralos. A coordenadora de controle vetorial da UVCZ, Lara Betânia, reforça que, mesmo com a redução do IIP, os moradores devem continuar com o hábito de vistoriar a casa uma vez por semana para evitar a proliferação do mosquito em depósitos passíveis do acúmulo de água.
“Mesmo no período de estiagem e com a redução do IIP, os cuidados devem permanecer, pois o vetor é bem adaptado ao ambiente urbano e possui uma diversidade de criadouros, inclusive fixos, como ralos e vasos sanitários em desuso, que permanecem no ambiente no período de seca", pontua. A coordenadora ainda reforça que as visitas às residências e os trabalhos de orientação dos agentes de combate às endemias vão continuar e que é importante a comunidade permitir a entrada desses profissionais. Todos estão devidamente uniformizados com camisa manga longa/curta, calça, chapéu ou boné e mochila com a identificação da Semus.
Saiba como não ter criadouros em casa
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