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A primeira grande ameaça para a humanidade provocada pelo planeta Terra diz respeito ao esfriamento do núcleo do planeta Terra. É oportuno observar que a Terra é formada por um núcleo interno, um núcleo externo, o manto e a crosta. O núcleo da Terra fica a quase 3 mil km de profundidade da crosta terrestre (a camada mais externa do planeta). As temperaturas do núcleo do planeta Terra podem flutuar entre 4.400° C e 6.000° C, isto é, com temperaturas similares às do Sol. O núcleo interno da Terra é uma esfera sólida, composta majoritariamente de ferro. O núcleo externo é formado por um líquido maleável, composto de ferro e níquel. É no núcleo externo que se forma o campo magnético da Terra. A colossal quantidade de energia térmica que emana do interior do planeta Terra coloca em marcha fenômenos como o movimento das placas tectônicas e a atividade vulcânica.
Com o esfriamento do núcleo da Terra, as placas tectônicas, que são mantidas em movimento pelo fluxo do manto terrestre, desaceleram mais rápido do que o esperado. Sem a atividade do núcleo, os vulcões não entrariam em erupção. Mas sem o calor do interior da Terra, peixes e plantas que vivem no fundo do mar estariam ameaçados, o que causaria um grande desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta. Outro grande problema é o de que o campo magnético terrestre, essencial para a vida em sua superfície, ficará muito enfraquecido ou desaparecerá por completo. A radiação cósmica e a radiação solar, corrente de partículas carregadas emitidas pelo Sol, nos atingirá diretamente e irá deteriorar nossa atmosfera com o enfraquecimento do campo magnético da Terra.
Para lidar com o esfriamento do núcleo do planeta Terra que permaneceu quente por mais de 4,5 bilhões de anos, mas que lenta e inevitavelmente está esfriando, é bastante importante que haja um constante monitoramento da temperatura do núcleo do planeta Terra para adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos para locais que possam ser habitados no sistema solar, como Marte, ou fora dele com possibilidade de abrigar seres humanos, antes da perda do campo magnético da Terra e do desequilíbrio na cadeia alimentar do planeta. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global, que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações em todo o mundo no enfrentamento do esfriamento do núcleo da Terra.
O planeta Terra possui atualmente muitos vulcões ativos que são fraturas ou aberturas na superfície terrestre por onde são expelidos materiais que têm origem no interior do planeta, como lava, gases e outros materiais chamados de “piroclastos”. Por essas aberturas pode sair o magma sob a forma de lava presente entre a crosta e o manto, camada média da Terra. A estrutura do vulcão é constituída por uma câmara magmática, uma cratera vulcânica, um cone, uma chaminé e, em alguns casos, há saídas laterais ou periféricas (chaminés secundárias). Os vulcões ocorrem geralmente, em locais que possuem intensa movimentação das placas tectônicas. Existem aproximadamente 1.500 vulcões ativos em todo o planeta Terra e, anualmente, em nosso planeta, cerca de 70 vulcões entram em erupção.
Os vulcões podem levar à extinção das espécies e da vida no planeta a depender da escala de sua erupção. Conforme a publicação científica Nature Geoscience, pesquisadores canadenses da universidade de Calgary descobriram evidências para explicar como grandes erupções de vulcões, ocorridas há 250 milhões de anos, acabaram com um ciclo de vida na Terra. Os vulcões teriam produzido carvão suficiente para formar nuvens de cinzas na atmosfera, que geraram gases de efeito estufa e dizimaram 95% da vida marinha, além de 70% dos seres vivos terrestres. Um estudo publicado pela renomada revista "Science" traz evidências de que a atividade intensa de vulcões há cerca de 200 milhões de anos levou provavelmente à extinção de cerca de metade das espécies de animais da Terra no período, conhecido como o fim do Triássico que é um período geológico que se estende desde cerca de 252 até 201 milhões de anos atrás. As novas condições climáticas modificaram o habitat das espécies tanto nos oceanos quanto em terra firme. Os indícios apontam que as mudanças climáticas ocorreram tão subitamente que os animais não foram capazes de evoluir e se adaptar.
Para detectar as erupções de vulcões que estão para acontecer, os cientistas têm usado há bastante tempo dados vindos de satélites, equipamentos de sensibilidade sísmica e outras fontes. É possível prever erupções vulcânicas com o monitoramento constante dos vulcões para prevenir desastres de proporções catastróficas com a adoção de planos de evacuação de populações nas áreas abrangidas pelos vulcões. Todas estas medidas devem ser adotadas, sobretudo, nos países onde há mais ocorrência de erupção de vulcões no mundo. Em cada um desses países, é preciso que sejam montadas estruturas voltadas para o monitoramento de erupção de vulcões e sejam elaborados planos de evacuação de populações em locais que possam ser atingidos por esses eventos catastróficos. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento de erupção de vulcões cujas consequências tenham abrangência local, regional e mundial, especialmente de vulcões que podem levar à extinção da vida no planeta como as grandes erupções de vulcões ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra. Esta organização mundial deveria, se necessário, adotar medidas necessárias à evacuação dos seres humanos para locais seguros e, até mesmo, se necessário, para fora do planeta Terra em locais com chance de serem habitados no sistema solar ou fora dele no caso em que a erupção de vulcões possa levar à ameaça de extinção dos seres humanos como já ocorreu no passado.
Existem evidências que sugerem que um processo de inversão dos polos magnéticos da Terra está em pleno andamento, e muita gente acredita que esse evento poderia desencadear uma série de efeitos cataclísmicos. Centenas de inversões dos polos magnéticos já ocorreram em nosso planeta. De acordo com os cientistas, o campo geomagnético vem mostrando crescentes sinais de enfraquecimento durante os últimos 160 anos. A troca de polos — quando o sul muda de lugar com o norte — acontece quando agrupamentos de átomos presentes no ferro fundido do núcleo da Terra sofrem um realinhamento. Pouco a pouco esses agrupamentos (que funcionam como pequenos ímãs) vão aumentando de tamanho, influenciando o restante do núcleo e provocando a inversão do campo magnético. Por razões que ainda não estão totalmente claras, os movimentos dos polos magnéticos às vezes podem ser mais extremos do que uma simples oscilação. Uma das migrações mais dramáticas desses polos ocorreu há cerca de 42 mil anos e é conhecida como o evento Laschamps, em homenagem à cidade francesa onde foi descoberto.
Há 42 mil anos, o mundo enfrentou uma reversão dos polos magnéticos da Terra combinada com mudanças no comportamento do Sol. Esta última grande reversão geomagnética desencadeou uma série de eventos dramáticos que teve consequências de longo alcance para o nosso planeta. A camada de ozônio foi destruída, tempestades elétricas varreram os trópicos, ventos solares geraram espetáculos de luz (auroras), o ar ártico se espalhou pela América do Norte, os mantos de gelo e geleiras aumentaram e os padrões climáticos mudaram violentamente. Durante esses eventos, a vida na Terra foi exposta à intensa radiação ultravioleta letal para os seres vivos, entre os quais os seres humanos. Neandertais e a megafauna foram extintos, enquanto os humanos modernos encontraram proteção em cavernas. Há várias evidências sugerindo fortemente que os efeitos da reversão dos polos magnéticos terrestres foram globais e de longo alcance.
Diante da ameaça de extinção da humanidade representada pela inversão dos polos magnéticos da Terra que faria com que nosso planeta perdesse completamente seu escudo eficaz contra a radiação solar e radiação cósmica e muitas partículas penetrantes do espaço entrariam na parte superior da atmosfera causando a perda de ozônio estratosférico, é bastante importante que haja um constante monitoramento da inversão dos polos para avaliar seus efeitos. Para proteger os seres humanos e evitar a extinção da humanidade, é preciso construir em todo o planeta habitações subterrâneas e cidades subterrâneas capazes de abrigar a vida humana protegendo-a das radiações cósmica e solar e adotar, quando necessário, estratégias de fuga de seres humanos da Terra para Marte ou outros locais no sistema solar ou fora dele capazes de abrigar a vida humana. Além disso, é preciso que seja montada uma estrutura mundial, uma Organização Mundial de Defesa Contra Catástrofes Naturais de abrangência global que tenha capacidade de coordenar tecnicamente as ações dos países no enfrentamento da inversão dos polos magnéticos da Terra.
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