Um dos eventos mais importantes quando o tema é inovação acontece na Bahia. Idealizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o encontro tem por objetivo discutir o cenário de tecnologia e inovação do Brasil. A 32° Conferência da Anprotec, que tem parceria estratégica com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), teve a abertura realizada nesta segunda-feira (5) com a presença de diversas autoridades, incluindo o Secretário da Secti, André Joazeiro. A convenção acontece até o dia 7 de dezembro no Centro de Convenções de Salvador.
O secretário André Joazeiro destaca a importância do evento e como ele abre portas para pensar renovações no ecossistema do Estado: “esse evento veio em um momento que estamos discutindo uma proposta de desenvolvimento de centros de inovação no interior, já previsto em nosso plano de governo. A Anprotec é um espaço para essa discussão, fazer revisões da nossa legislação, das possibilidades para fazer com que esse plano se torne realidade. Então, é uma hora de discutir, repensar o Parque Tecnológico, se ele precisa ser modificado, como podemos tratar essa renovação para que ele continue pujante e como vamos fazer com que novos centros de pesquisa de CTI aconteçam no interior”.
A conferência reúne incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos e diversos atores do ecossistema com o intuito de dialogar sobre a inovação tecnológica do país. “Os ecossistemas de inovação são pontos de referência para o desenvolvimento da ciência e tecnologia local. Eles promovem a concentração daquilo que é mais importante, que é o capital humano, o talento. A nova competitividade dos Estados se chama gente. As pessoas criam, as infraestruturas amplificam e os relacionamentos fazem negócios. Por isso, os ambientes de inovação são pilares de qualquer estratégia para uma nova competitividade da cidade”, diz Francisco Saboya, presidente da Anprotec.
Para Alzir Mahl, CEO da Getin, o evento é essencial para se debater temas sobre inovação e fazer com que o conhecimento gerado traga resultados econômicos: “é fundamental que tenhamos a conferência esse ano em nosso Estado, principalmente porque há um movimento muito forte do que se chama de mecanismo de inovação e de ecossistema de inovação. Então, você tem um envolvimento muito grande de startups, incubadoras, aceleradoras, universidades, no sentido de fazer com que aquele conhecimento que é gerado na academia possa virar negócio, gerar renda”.
Fonte: Ascom Secti
Mín. 24° Máx. 27°