No dia 30 de novembro, o Centro de Convivência do Idoso (CCI) completou 25 anos de atuação em Vitória da Conquista. Para celebrar a data e rememorar os pontos marcantes dessa trajetória, o serviço reuniu usuários, ex-usuários e servidores na tarde desta quarta-feira (1º), em uma programação que também contou com apresentações de teatro e canto coral.
Ao longo desses 25 anos, mais de 500 pessoas já passaram pelo CCI. Inicialmente, ofertado no formato de programa, após mudanças na Política Nacional da Assistência Social. Em 2016, ele passou a funcionar como serviço de fortalecimento de vínculos. E, nesse novo formato, o foco é em estratégias que promovam uma integração dos idosos com a sociedade, prevenindo situações de risco social.
Nesse sentido, são ofertadas rotineiramente atividades educativas, artísticas, culturais e de lazer. “Serviços que possam contribuir com o âmbito do objetivo maior, que é a essência da interação e integração com as famílias, com a comunidade e com a sociedade, e sempre buscando informar o usuário acerca dos seus direitos, deveres e benefícios”, informou Mayara Ribeiro, gerente do CCI. “Destacar o quanto é importante esta casa para nós – usuários, servidores e muitos que aqui trabalharam por muito tempo”, completou.
Berenice Gonçalves é uma das pessoas que faz parte dessa história. Através de uma amiga, ela conheceu as atividades do Centro de Convivência do Idoso há cerca de 20 anos. Por limitações impostas por seu quadro de saúde, ela precisou parar de frequentar as atividades há quatro anos, mas fez questão de estar presente para comemorar o aniversário do serviço. “Desde quando eu comecei aqui, sempre deixei amizades. Eu falava que só deixava por morte, mas não foi por morte, não. Deixei em vida, por motivos de saúde. Eu adorava”, lembrou Berenice.
A auxiliar administrativa Maria Roseli Silva Lopes trabalha no CCI há 20 anos. “É um lugar que eu amo, eu faço com amor”, disse a servidora. Ela contou que gosta de se dedicar até aos detalhes das atividades, seja na decoração dos eventos, no cuidado diário com as plantas ou na viabilização das oficinas. Todo esse envolvimento fez com que ela decidisse continuar no trabalho, mesmo podendo solicitar a aposentaria desde o ano passado. “Não dá pra sair, não. O amor é demais. Eu amo isso aqui, amo o que faço. Eu fico encantada com isso, porque é bom demais saber que você contribui para que as outras pessoas tenham felicidade”, afirmou.
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