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Brasil APOCALIPSE DO BRASIL

É PRECISO DERROTAR BOLSONARO QUE REPRESENTA OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE DO BRASIL.

Personagens descritos na terceira visão profética do apóstolo João no livro bíblico da Revelação ou Apocalipse que são Peste, Morte, Guerra e Fome.

29/10/2022 às 19h30 Atualizada em 29/10/2022 às 20h01
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Fernando Alcoforado*
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"Cavaleiro é representado por Jair Bolsonaro que é responsável pela maior parte das 670 mil mortes". Foto: Reprodução internet conversaafiada.com.br

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse são personagens descritos na terceira visão profética do apóstolo João no livro bíblico da Revelação ou Apocalipse que são Peste, Morte, Guerra e Fome. No Apocalipse do apóstolo João, o cavalo branco é a Peste, o cavalo amarelo é a Morte, o cavalo vermelho é a Guerra e o cavalo preto é a Fome. O Brasil se defronta no momento atual com quatro cavaleiros de seu apocalipse. No Apocalipse do Brasil, o cavalo branco é a Peste e seu cavaleiro é representado por Jair Bolsonaro, o Anticristo, o falso Cristo, que se apresenta como se fosse o Messias prometido e engana a nação com seus atos insanos sendo responsável pela disseminação da pandemia do novo Coronavirus ao tornar inoperante o Ministério da Saúde.  O cavalo amarelo simboliza a Morte e seu cavaleiro é representado por Jair Bolsonaro que é responsável pela maior parte das 670 mil mortes registradas com a pandemia do novo Coronavirus e pela piora da saúde pública no BrasilO cavalo vermelho simboliza a Guerra e seu cavaleiro é representado por Jair Bolsonaro que é responsável pela ameaça de, se eleito, institucionalizar a partir de janeiro de 2023 as violações às liberdades civis e aos direitos ao apresentar ao Congresso Nacional projetos de lei, medidas provisórias, decretos, etc. que poderão criar um grave ambiente de violência e autoritarismo no País. O cavalo preto simboliza a Fome e seu cavaleiro é representado por Jair Bolsonaro que é responsável pela existência de mais de 30 mil habitantes passando fome no Brasil e, se for eleito, vai agravá-la.    

O cavalo branco, a Peste, tem como seu cavaleiro Jair Bolsonaro porque ele foi aliado do novo Coronavirus com atitudes que colaboraram no avanço da pandemia no Brasil ao ter se posicionado contrário às vacinas, ao uso de máscaras e às medidas restritivas à aglomeração de pessoas adotadas por governadores e prefeitos sob o pretexto de que seria preciso salvar a economia brasileira da debacle.   A condição indispensável para o Brasil ter tido sucesso no combate à pandemia seria o Presidente da República unir a nação contra o inimigo comum, o novo Coronavirus. No Brasil, esta condição não existiu porque Jair Bolsonaro, não assumiu a responsabilidade de unir a nação no combate à pandemia. No Brasil, muitas empresas continuaram operando e os trabalhadores se deslocando para o trabalho porque o governo Bolsonaro não ofereceu para eles as condições financeiras necessárias para as empresas reduzirem ou paralisarem suas atividades e para os trabalhadores se protegerem permanecendo em casa trabalhando em home office e não se aglomerarem nos meios de transporte.  

O cavalo amarelo, a Morte, tem como seu cavaleiro Jair Bolsonaro porque foi responsável pela maior parte das 670 mil mortes registradas com a pandemia do novo Coronavirus porquanto não adotou as medidas necessárias para enfrentá-la seja com a aquisição das vacinas com a urgência exigida e não planejar a economia brasileira para se ajustar à nova situação imposta pela pandemia. Bolsonaro foi responsável pela maior parte das mortes pelo fato de pretender combater a pandemia adotando a política de “imunidade de rebanho" ou imunidade coletiva colocando em risco a vida da população brasileira e tornando inoperante o Ministério da Saúde. Mesmo diante da ameaça de colapso do sistema de saúde do Brasil com a escalada vertiginosa do novo Coronavirus, Bolsonaro continuou aliado do vírus ao não assumir a responsabilidade de comandar a luta contra a pandemia. O resultado da ação do governo Bolsonaro foi o horror da catástrofe do assassinato coletivo do povo brasileiro pelo novo Coronavirus. Além disso, nada fez para adequar o sistema econômico do País às condições impostas pela pandemia.

O cavalo vermelho, a Guerra, tem como seu cavaleiro Jair Bolsonaro porque pode levar ao fim a democracia no Brasil com a implantação de uma ditadura neofascista. Com a reeleição de Bolsonaro poderão ocorrer ataques aos professores, às universidades, à ciência e tecnologia, aos meios de comunicação e a jornalistas, ao direito de manifestação e organização da sociedade e a participação social nas discussões, decisões e acompanhamento de políticas públicas com o propósito de restringir a democracia e concretizar um golpe de estado para consolidar um estado ditatorial no Brasil. Os ataques às instituições jurídicas e a reedição de atos autoritários similares ao da ditadura militar poderão ser realizados por Bolsonaro e seu governo se ele for reeleito. O próprio Jair Bolsonaro tem acirrado o conflito entre a Presidência da República e os demais poderes da República e o confronto com seus oponentes para justificar a implantação de uma ditadura no Brasil para governar sem os obstáculos impostos atualmente pela Constituição de 1988.   

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O cavalo preto, a Fome, tem como seu cavaleiro Jair Bolsonaro porque é o responsável por milhões de brasileiros estarem passando fome. A fome é uma realidade para milhares de pessoas no Brasil e com a crise causada pela pandemia do novo Coronavírus este problema aumentou significativamente. A fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil. Esse processo é o resultado da desigualdade de renda, mas também, da falta de políticas públicas de assistência social. A falta de dinheiro faz com que cerca de 32 milhões de pessoas passem fome e mais 65 milhões de pessoas se alimentem de forma precária. Diante desta catástrofe social, o governo Bolsonaro nada fez e nada faz para atenuá-la. A fome é uma das consequências da inação do governo Bolsonaro na recuperação da economia e da falta de apoio financeiro à maioria da população pobre que está enfrentando uma vida de penúria extrema.

Se Jair Bolsonaro continuar no poder, o Apocalipse que vivenciamos atualmente continuará no Brasil. O Brasil estará diante da maior catástrofe humanitária de sua história se ocorrer a vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais, não apenas por levar a democracia ao seu fim, mas também por ampliar a fome e a miséria da população brasileira. O resultado da ação do governo Bolsonaro será o horror da catástrofe política, econômica e social caracterizadas pela implantação de uma ditadura neofascista no Brasil, pela bancarrota da economia brasileira com a falência generalizada de empresas e pelo aumento do desemprego, da fome e da miséria da população brasileira. O Brasil vive, portanto, momentos decisivos em sua história. Está nas mãos do povo brasileiro colocar um fim no Apocalipse que está em curso e evitá-lo no futuro. Só elegendo Lula Presidente da República será possível colocar um fim no Apocalipse vivido pela população brasileira.

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* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022) e de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022). 

 

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Sobre Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona. Professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997),De Collor a FHC — O Brasil.
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