Os animais de estimação, além de serem extremamente companheiros, transmitem alegria aos tutores, tanto que, na maioria das vezes, são tratados como filhos. Com as restrições causadas pela pandemia e hábitos sociais modificados, o número de pessoas vivendo em casas menores e levando uma rotina urbana cresceu. Com isso, a relação do pet com seu dono também mudou.
Com mais tempo para dedicar aos pets, as pessoas passaram a se interessar mais em ter um companheiro de estimação. Tanto que, de acordo com a pesquisa Radar Pet 2021, realizada pela Comissão de Animais de Companhia Comac, ligada ao Sindicato da Indústria Veterinária, o número de cães e gatos nos lares brasileiros aumentou cerca de 30% durante o período crítico da pandemia de Covid-19.
Dentre as adoções, sobressai a procura por animais de pequeno porte, como gatos e cães menores, que se adaptam melhor em ambientes com pouco espaço. Com isso, o cuidado com a saúde, bem-estar e a alimentação dos pets também se tornou uma preocupação para os tutores. “Grande parte das visitas aos veterinários costuma ser para colocar as vacinas em dia, acompanhar o estado de saúde ou tirar dúvidas sobre a alimentação dos pets”, conta Henrique Macedo, Consultor Profissional Veterinário da Hill's Pet Nutrition.
Estudo da alimentação correta para raças pequenas
Cada animal possui necessidades nutricionais diferentes, que variam de acordo com a raça, porte físico e idade. Os animais de pequeno e miniporte, por exemplo, pesam até 11kg e, embora se alimentem com menor quantidade do que os cães grandes, na verdade requerem mais calorias. De acordo com o PetMD, as raças pequenas possuem metabolismos mais rápidos que os cães de grande porte, e exigem em média 88 calorias por quilo diariamente. Além disso, devido à sua maior longevidade, esses animais também se beneficiam de alimentos com altos níveis de antioxidantes, o que pode ajudar a prevenir os danos causados pela exposição de longo prazo aos radicais livres durante o tempo de vida.
Os animais adultos de pequeno porte normalmente precisam fazer duas ou três refeições por dia. Já os filhotes precisam ser alimentados com ainda mais frequência para evitar o desenvolvimento de hipoglicemia, ou baixo açúcar no sangue. Mas para os dois casos, é preciso se atentar à quantidade adequada de nutrientes e calorias que os pets necessitam, para que não sofram consequências como a desnutrição e/ou obesidade. ”É com o objetivo de entender melhor as necessidades nutricionais de raças pequenas que, aqui na Hill’s, nós temos um centro de inovação focado em animais de pequeno e miniporte, o Small Paws Innovation Center”, comenta o especialista.
“Além dos investimentos em ciência e tecnologia, nós focamos em estudos sobre nutrição, genética e comportamento de raças pequenas. Tudo isso com o intuito de apoiar o desenvolvimento de alimentos capazes de atender todas as demandas especiais destes pets que, inclusive, ajudam a enriquecer e prolongar o relacionamento entre os bichos e seus donos. É cientificamente comprovado que uma alimentação com nutrientes corretos e equilibrados contribui para a longevidade do animal”, conclui Macedo.
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