Inicia, nesta terça-feira (6), o período de submissão de propostas à chamada completa do Programa Jovem Cientista da Pesca Artesanal. O objetivo é preencher o número de projetos previstos e garantir o cumprimento integral das metas pactuadas do programa. Serão concedidas Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PBIC-Jr) a estudantes do ensino médio da rede pública, com um foco especial em filhos de pescadores artesanais.
No Piauí, a iniciativa é resultado da parceria entre o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) e a Secretaria da Educação do Piauí (Seduc).
Nesta chamada complementar, serão ofertadas 20 bolsas de iniciação científica aos estudantes, no valor de R$ 300 cada, com duração de até 12 meses. Além disso, cinco bolsas de R$ 1.000 mensais serão destinadas a docentes da rede pública estadual de ensino cujos projetos de pesquisa forem aprovados. Para incentivar ainda mais, cinco projetos serão contemplados com um financiamento adicional de R$ 10.000, destinados a despesas de capital e custeio.
O Programa Jovem Cientista da Pesca tem como metas despertar a vocação científica entre jovens estudantes, especialmente aqueles ligados à pesca artesanal, incentivar a pesquisa voltada para as comunidades pesqueiras, estimular professores a engajar seus alunos em investigações científicas e promover o conhecimento científico e tecnológico relacionado às realidades dessas comunidades.
O programa também visa evitar a evasão escolar, melhorar o desempenho acadêmico dos bolsistas, valorizar o saber-fazer das comunidades pesqueiras e qualificar jovens para o mercado de bioeconomia com sustentabilidade.
O proponente deve ser professor da rede pública estadual do Território da Planície Litorânea e apresentar uma proposta que inclua a solicitação de quatro Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PBIC-Jr), acompanhadas de seus respectivos planos de trabalho preenchidos.
* Mulheres pescadoras artesanais
* Trabalho e cadeia produtiva da pesca artesanal
* Modo de vida e conhecimento tradicional pesqueiro
* Territórios pesqueiros artesanais
* Cultura, história e pesca artesanal
* Segurança/soberania alimentar
* Formas de organização da pesca artesanal
* Gestão pesqueira
* Desastres/Impactos Socioambientais na pesca artesanal
* Juventude e pesca artesanal
* Políticas Públicas e comunidades pesqueiras artesanais
* Injustiça e Racismo ambiental
* Turismo de base comunitária
* Justiça Climática
* Direitos e pesca artesanal
* Conflitos Socioambientais envolvendo Comunidades Tradicionais Pesqueiras
As propostas devem ser submetidas, exclusivamente, pelo docente coordenador da proposta por meio do SIGFapepi até as 23h59min do dia 19 de maio.
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