Durante o mês de maio, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Conunidade (Seaspac) e seus dispositivos, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Poder Judiciário, Conselhos Tutelares e demais entidades e organizações do terceiro setor que também fazem parte da rede de proteção à infância, irão empreender a campanha Maio Laranja, de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, que tem como data principal dia 18 de maio.
A programação contará com mobilização junto à sociedade, palestras e formação, com o fim de aperfeiçoar profissionais de áreas como saúde e educação na identificação de casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Durante todo o mês, haverá a divulgação da campanha por meio das redes sociais, meios de comunicação e peças gráficas pela cidade.
Programação
No dia 8, ocorre a abertura oficial da campanha com adesivaço e carreata pela cidade, com o intuito de amplificar a mensagem do Maio Laranja e conseguir mais adesão da sociedade sobre o tema.
O Dia D da campanha acontecerá no dia 16, com atividades nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e também nos dispositivos pertencentes às secretarias parceiras como Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Secretaria Municipal de Educação (Semed), a exemplo de escolas e Unidades Básicas de Saúde.
No dia 22, na Universidade do Estado do Pará (UEPA), a formação para agentes da rede de proteção será voltada para aqueles que fazem parte de equipamentos que têm contato com as famílias e que podem receber denúncias ou perceber casos de abuso e exploração.
Alda Martins, gestora do SUAS
Na ocasião, a Seaspac, o CMDCA e entidades parceiras apresentarão o fluxograma com as organizações que fazem parte da rede e o protocolo com orientações sobre atendimento, escuta, como agir e quais órgãos procurar diante de casos de abuso e exploração.O objetivo também é fortalecer a ação integrada entre os diferentes órgãos e entidades da rede de proteção, que conta, por exemplo, com cerca de 50 Organizações não-governamentais (Ong’s) credenciadas junto ao CMDCA. O Ministério Publico do Trabalho (MPT) também é um parceiro porque a exploração sexual é tipificada como trabalho infantil.Para Mônica Thompson, titular da Seaspac, os casos de abuso e exploração têm algumas características gerais como, por exemplo, acontecerem no meio intrafamiliar e, na atualidade, as redes sociais têm sido ferramentas utilizadas para o cometimento desses crimes.Além do trabalho dos Cras, o Creas é um importante equipamento, juntamente com os Conselhos Tutelares, que realiza atendimentos dessa demanda específica. A secretária adianta que Marabá ganhará mais um Creas.
“É importante frisar que, enquanto Secretaria de Assistência, não trabalhamos esse tema apenas em maio. O equipamento que atende e desenvolve maior demanda com relação a essa temática é o Centro de Referência Especializado de Assistência Social, o Creas. Em Marabá, temos um e estamos inaugurando um outro equipamento, na Nova Marabá, ainda neste mês de maio, para ampliar nossas atividades”, afirma. Será um reforço para a rede de proteção de crianças e adolescentes em Marabá.”Que nós possamos enquanto poder público ter todos os equipamentos necessários para que possamos, quando acontecer, minimizar esse sofrimento, dar resposta a essa situação, essa demanda”, conclui.
Para denunciar casos de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes há o Disque 100 e os contatos dos Conselhos Tutelares de Marabá:
Cidade Nova – (94) 98145-7622
Nova Marabá- (94) 98408-2664
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Derik Lopes
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