Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Adailton Cruz (PSB) convidou os parlamentares e, especialmente, os membros da Comissão de Saúde para uma visita técnica ao Pronto-Socorro de Rio Branco, marcada para a próxima terça-feira, às 7h30 da manhã. Segundo ele, o objetivo é verificar de perto as condições das unidades de Urgência e Emergência, incluindo a Sala Vermelha, o Ambulatório, a Classificação de Risco e a Sala Cirúrgica Traumática. Após a visita, os deputados seguirão para a sessão plenária.
“Quero convidar todos os colegas desta Casa e a Comissão de Saúde para essa visita ao nosso amado Pronto Socorro. É fundamental vermos como estão as condições da saúde pública do nosso Estado. Depois seguimos para a sessão, como de costume”, afirmou. O parlamentar também agradeceu a presença dos representantes dos sindicatos de profissionais auxiliares e técnicos de enfermagem, além dos servidores da Sesacre que acompanharam os debates no Plenário.
Adailton Cruz lamentou ainda, a não aceitação integral do pedido feito ao governo para a manutenção de 200 servidores temporários da Saúde, que foram dispensados no dia 15 de abril. De acordo com ele, apenas cerca de 45 profissionais permanecerão temporariamente em áreas críticas, como as UTI’s do Pronto Socorro, da Cidade do Povo e do Into. Os demais serão desligados, o que, segundo o deputado, trará impacto direto à população. “Lamento profundamente essa decisão. As pessoas irão sentir os efeitos. Estamos apenas trocando mão de obra, mas a carência continua. Agradeço o esforço, mas é preciso encontrar uma solução mais justa e eficaz”, declarou.
Por fim, o parlamentar informou que o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Saúde retornou da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), com as correções solicitadas já incorporadas. Ele afirmou que ainda está analisando o documento e que, na próxima semana, o conteúdo será compartilhado com os trabalhadores. “Estamos com o projeto em mãos e vamos dar publicidade a ele. Caso o governo não o envie para tramitação na Aleac, é possível que haja uma grande mobilização da Saúde no mês de maio. São mais de 25 anos de luta por esse plano, e nós vamos seguir firmes nessa causa”, concluiu.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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