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Quase 60% dos brasileiros acreditam que sexo casual pode levar ao amor.

Pesquisa feita pelo Sexlog com 29 mil pessoas revela que 85% delas já tiveram esse tipo de relação

19/03/2025 às 13h10
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Manuella Tavares / Assessora de imprensa - @esapiens
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Imagem / Pixabay
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O sexo casual é uma prática comum e cada vez mais aceita. Segundo levantamento do Sexlog, a maior rede social de sexo e swing do Brasil, dos mais de 29 mil entrevistados, 85% já tiveram relações casuais, sendo que 87% afirmam se sentir satisfeitos e felizes após a experiência. Mas essa liberdade sexual está, de fato, associada ao bem-estar e à autoestima?

A terapeuta sexual Thais Plaza explica que a relação entre sexo casual e autoestima depende de diversos fatores, como a forma como cada pessoa se relaciona com seu próprio corpo, desejos e limites. “O sexo casual por si só não é algo que fortalece ou diminui a autoestima de alguém. O que realmente faz a diferença é a consciência que essa pessoa tem sobre suas experiências. Para quem vê o sexo casual como uma forma livre e espontânea de prazer, essa prática pode ser altamente positiva. No entanto, para aqueles que criam expectativas ou sentem frustração ao não desenvolver um vínculo emocional, a experiência pode ser um gatilho para inseguranças”, afirma.

As motivações para o sexo casual

De acordo com os dados do Sexlog, a principal motivação para o sexo casual é o prazer e a diversão (88%). No entanto, 8% dos entrevistados afirmam buscar uma conexão emocional momentânea, o mesmo número se repete entre aqueles que veem essa prática como uma alternativa à falta de um relacionamento fixo. A terapeuta sexual reforça que é essencial alinhar expectativas e praticar a autorresponsabilidade afetiva: “O importante é perceber se existe coerência entre o que a pessoa deseja e o que ela vive. Dessa forma, a experiência pode ser mais positiva e menos frustrante”.

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Para a CMO do Sexlog, Mayumi Sato, os resultados da pesquisa mostram que o sexo casual se tornou mais aceito socialmente, com 66% dos entrevistados afirmando que há uma aceitação maior hoje do que anos atrás. “Vivemos uma era de mais liberdade sexual e menos tabus, e o sexo casual faz parte dessa mudança de mentalidade. Mas para que ele seja uma experiência prazerosa, é essencial que os envolvidos estejam na mesma sintonia e conscientes de seus desejos”, comenta.

Os usuários da plataforma também compartilham suas experiências e percepções sobre encontros casuais. Cah*, que está no meio liberal há oito anos, relata que o sexo casual faz parte do estilo de vida dela e pode, eventualmente, evoluir para algo mais sério. “Depende de muitos fatores, mas, no geral, sexo casual é sempre bem-vindo”, diz. Já Amynus*, ressalta que, apesar de ser uma experiência prazerosa, algumas pessoas buscam mais do que apenas troca de prazer. “O problema é que muita gente quer algo a mais, o que deveria acontecer naturalmente”, afirma.

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O envolvimento emocional, aliás, é um ponto de atenção. Para 57% dos entrevistados, o sexo casual pode, às vezes, levar a sentimentos mais profundos. Daniel* viveu isso, na prática: após anos de amizade, ficou com uma amiga e, apesar de deixar claro que não queria envolvimento, percebeu que ela criou sentimentos inesperados. “Ela dizia que não se apaixonaria, mas depois começou a sofrer com a situação, então precisei me afastar”, conta.

Diferentes percepções entre as gerações.

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Outro ponto relevante é a diferença geracional e de gênero na percepção sobre sexo casual. Segundo a pesquisa do Sexlog, os mais jovens, especialmente aqueles entre 18 e 25 anos, veem o sexo casual como algo natural e inserido no contexto de liberdade sexual, com 72,4% dessa faixa etária afirmando que não associam a prática a culpa ou arrependimento. Já entre os entrevistados acima dos 45 anos, 39,1% relataram que, apesar de praticarem, ainda sentem resquícios de julgamento social. 

Mulheres enxergam melhora na autoestima.

Em relação ao gênero, 68,3% das mulheres afirmam que o sexo casual melhora a autoestima e o autoconhecimento, enquanto entre os homens, esse percentual sobe para 74,5%, sendo que muitos associam a prática a uma reafirmação de sua sexualidade. Esses dados mostram que, apesar da crescente aceitação, diferentes fatores influenciam a forma como cada grupo encara o sexo casual.

A pesquisa do Sexlog indica que, para a maioria, o sexo casual é uma experiência positiva. Mas o segredo para que ele funcione sem arrependimentos ou frustrações está na clareza de intenções, na responsabilidade afetiva e na liberdade para vivê-lo sem culpa ou imposições sociais. Afinal, como aponta Thais Plaza, “o empoderamento surge quando a pessoa entende que tem o direito de viver o próprio prazer sem justificativas ou culpas”.

Sobre o Sexlog.

Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil. A plataforma oferece um espaço seguro para a troca de mensagens, encontros e divulgação de eventos, conectando casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de maneira livre e consensual.

 

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