Vereadora Marta Rodrigues (PT) DE Salvador disse, na quarta-feira (27), ser urgente que a Casa se volte para o cuidado com a população da capital baiana, que continua a sofrer com os estragos da chuva, como deslizamentos de encostas, escolas alagadas e o desespero quando as sirenes tocam nos bairros.
Segundo ela, somam-se aos graves problemas os fortes impactos da pandemia, que aumentou desigualdades sociais em Salvador, a exemplo do aumento da fome, da cesta básica.
— que significa 40% do salário mínimo — e, mais recentemente, com o aumento tarifa de ônibus em Salvador para R$4.90 e a manutenção da suspensão do Domingo É Meia.
“Na Câmara de Salvador, por onde passa o futuro da cidade, não podemos parar. Temos o compromisso de cuidar e zelar da cidade, nesse momento doloroso, fiscalizando, cobrando e melhorando a condição de vida da população. Além de todos os índices de desigualdade, Salvador passa por esse trágico período desde sempre com graves estragos das chuvas, riscos de deslizamento, alagamentos, família desabrigadas que necessitam de amparo e apoio. A cidade convive com isso desde sempre. É um ano de grandes dificuldades para superar” disse.
Para Marta, os processos democráticos devem ser respeitados, assim como a autonomia e independência do legislativo municipal, como entende o STF e como entendeu o juiz Marcelo de Oliveira Brandão, da 5 Vara da Fazenda Pública de Salvador, de que a negativa se deu “diante da falta dos requisitos legais (ausência de prova pré-constituída)”.
“Não há o que se discutir nesse sentido, pois estamos no rito da democracia e do regimento. Nosso foco tem que ser acidade, onde a cesta básica está 483 reais, o gás 130 reais, o povo não consegue trabalho, não sabe se come ou se pega ônibus. Não temos retorno dos programas de geração de renda da prefeitura. É com isso que precisamos estar preocupados primeiro. É sobre isso que a Casa do Povo deve ser debruçar”.
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