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CAUSAS DO AVANÇO DO NEOFASCISMO NO MUNDO E COMO BARRAR SUA ASCENSÃO AO PODER NO BRASIL.

"O líder fascista é uma figura que estava acima dos homens comuns".

30/08/2024 às 22h59
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Fernando Alcoforado*
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Foto: Reprodução internet / diplomatique.org.br
Foto: Reprodução internet / diplomatique.org.br

Este artigo tem por objetivo, apresentar as causas do avanço do neofascismo no mundo e apontar o que fazer para barrar a conquista do poder em todos os níveis pelo neofascismo no Brasil. O sistema capitalista, sobretudo nos períodos de crise profunda, produziu no passado o fenômeno do fascismo adotado na década de 1920 na Itália, na década de 1930 na Alemanha e em vários países durante a primeira metade do século XX, que se baseava em um Estado forte, totalitário, que se afirmava encarnar o espírito do povo, no exercício do poder por um partido único cuja autoridade se impunha através da violência, da repressão e da propaganda política. O líder fascista é uma figura que estava acima dos homens comuns. Mussolini era denominado na Itália fascista como Il Duce, que deriva do latim Dux (General) e Hitler na Alemanha nazista de Fuehrer (Condutor, Guia, Líder, Chefe). Ambos eram lideranças messiânicas e autoritárias, com um poder que era exercido de maneira unilateral sem consulta a quem quer que fosse. A ascensão do fascismo na Itália em 1922 tal como a do nazismo de Adolf Hitler na Alemanha em 1933 só foi possível com a colaboração e o suporte financeiro de grandes corporações capitalistas. 

O sistema capitalista, sobretudo nos períodos de crise profunda, está produzindo na era contemporânea o fenômeno do neofascismo, que é uma manifestação do chamado "extremismo de direita", sendo esse um termo coletivo para ideologias e atividades políticas fascistas, neonazistas ou ultranacionalistas ajustados à era contemporânea. O neofascismo geralmente inclui o ultranacionalismo, a supremacia racial, o populismo, o autoritarismo, o nativismo, a xenofobia e o sentimento anti-imigração, bem como oposição à democracia liberal, ao parlamentarismo, ao liberalismo, ao marxismo, ao comunismo e ao socialismo. No século XXI, a crise econômica do sistema capitalista mundial que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos levou a União Europeia à estagnação econômica com graves consequências políticas e sociais. Esta crise deu origem ao fortalecimento de partidos políticos de extrema direita em vários países da região. 

A ascensão dos partidos de extrema direita acontece em boa parte da Europa. Com inclinações nazifascistas ou nacionalistas, a maioria desses partidos defende o fim da União Europeia, o fim do Euro, o fortalecimento da unidade e identidade dos países, políticas mais radicais contra imigrantes, criticam o resgate financeiro de países em crise, são contra os direitos de homossexuais, o aborto, o liberalismo e a globalização, e combatem o que chamam de islamização. Os principais motivos da ascensão dos partidos de extrema direita na Europa seriam o declínio do estado de bem-estar social, que constituiu uma espécie de identidade comum europeia após a 2ª Guerra Mundial, a atual crise financeira dos governos europeus, a existência de mais de 13 milhões de desempregados na União Europeia, o ressentimento e a descrença da população nos políticos aliado à vontade de mudanças políticas, econômicas e sociais. 

O que chama atenção é a crescente adesão dos jovens europeus a movimentos nacionalistas neofascistas, principalmente através da internet. Os jovens revelam-se cada vez mais críticos para com os seus governantes e a União Europeia, preocupados com o futuro (emprego e educação), a identidade cultural e a influência islâmica na Europa. Paul Krugman afirma que coisas piores já estão acontecendo como a ascensão da extrema direita na Áustria, na Finlândia, na Hungria e nos países pobres da Europa Central e Oriental onde as instituições democráticas estão sendo minadas. Tudo isto significa, na prática, a possibilidade da ascensão do neofascismo e de ditaduras na Europa para conter as revoltas sociais que se multiplicam da mesma forma que aconteceu após a grande depressão de 1929 que criou as condições para o advento do nazismo e de regimes de exceção em várias partes do mundo (KRUGMAN, Paul. É hora de começar a chamar a atual situação de crises como ela é: uma depressãoPublicado no website <http://noticias.uol.com.br/blogs-colunas/colunas-do-new-york-times/paul-krugman/2011/12/13/e-hora-de-comecar-a-chamar-a-atual-situacao-de-crises-como-ela-e-uma-depressao.jhtm>, 2011). 

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De acordo com Robert Paxton, o fascismo emerge em busca de algum tipo de renovação nacionalista (PAXTON, Robert. The anatomy of fascism (A anatomia do fascismo)New York: Vintage Books, 2005). É o caso dos Estados Unidos diante de uma crise econômica insuperável como a atual, de comprometimento do american way of life e de perda de sua hegemonia mundial para a China. Segundo Paxton, o fascismo somente cresce no solo revolto de uma democracia madura em crise como é o caso dos Estados Unidos. Essa visão fascista foi abraçada completamente pelo Partido Republicano. Nesse estágio, é abertamente racista, sexista, repressor, excludente e permanentemente viciado na política do medo e do ódio, como aconteceu durante o governo George W. Bush e que foi aprofundado no governo Donald Trump. A ascensão do fascismo sob o comando de Donald Trump nos Estados Unidos resultou, fundamentalmente, de seu declínio econômico e da perda de sua hegemonia na cena mundial para a China em um prazo temporal muito curto. 

No livro Capitalism, Hegemony and Violence in the Age of Drones (Capitalismo, Hegemonia e Violência na Era dos Drones), publicado pela Springer Nature em 2018, Norman Pollack afirma que "o fascismo nos Estados Unidos, em qualquer estágio gestacional, avança contra o povo”. Na visão de Pollack, o fascismo é mais do que um arranjo político historicamente temporário, como na Alemanha, Itália, Japão e outros países entre as duas grandes guerras mundiais. O fascismo é um estado social geral. Pollack afirma que o fascismo não exige o campo de concentração, perseguição ou tortura, embora sua ameaça e potencial permaneçam presentes sempre. Em vez disso, o fascismo pode ser apreendido através de vários índices como, por exemplo, concentração extrema de riqueza, a coparceria entre os negócios e os governos, como uma interpenetração estrutural de poderosas instituições que promovem o capital monopolista, restringe a organização sindical e a militância trabalhista e cria um Estado forte, baseado no poder militar e na supremacia comercial, encorajando, também, uma base de massa complacente, submissa ao poder e à riqueza, amarrada em nós ideológicos através da falsa consciência e da intimidação, intelectualmente quebrada através de mídia, propaganda e sinais de cima.

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Segundo Michael Löwy, o neofascismo não é a repetição do fascismo dos anos 1930. É um fenômeno novo, com caraterísticas do século 21. Por exemplo, não assume a forma de uma ditadura policial, mas respeita algumas formas democráticas como eleições, pluralismo partidário, liberdade de imprensa, existência de um Parlamento, etc. Naturalmente, trata, na medida do possível, de limitar ao máximo estas liberdades democráticas, com medidas autoritárias e repressivas. Tampouco se apoia em tropas de choque armadas, como eram as SA alemãs ou o Fascio italiano. É o caso dos vários grupos paramilitares de caráter neofascista que apoiam Donald Trump nos Estados Unidos e dos grupos de milicianos que gravitam em torno de Bolsonaro e seus filhos no Brasil. A diferença mais importante entre os anos 1930 e hoje se situa no terreno econômico porque os governos neofascistas desenvolvem uma política econômica tipicamente neoliberal, longe do modelo nacionalista-corporativista dos fascismos clássicos (LÖWY, MichaelO avanço do fascismo no mundo e no Brasil. Disponível no website <https://www.esquerda.net/artigo/o-avanco-do-fascismo-no-mundo-e-no-brasil/72913>, 2021). 

O avanço do neofascismo no Brasil foi impulsionado pela forte ideia de criação de um inimigo responsável por todos os problemas do país. No Brasil, as forças políticas de esquerda e o PT foram responsabilizados pelos problemas de corrupção no País que foram fundamentais para a vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018. O grande apelo de Bolsonaro junto ao público em geral estava relacionado com o ódio contra os políticos tradicionais e contra a corrupção. O discurso de Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022 não deu voz apenas à insatisfação política da população, mas, sobretudo, aos ódios internalizados. Há um ódio de classe muito grande no Brasil, um ódio contra os comunistas e o PT, de gênero também, bem como um ódio dos LGBTs. Bolsonaro conseguiu congregar vários desses ódios nas eleições de 2018 e 2022. O objetivo político dos neofascistas no Brasil continua sendo a conquista do poder total com o domínio do Legislativo e do Judiciário, além da Presidência da República e, se for necessário, com o fechamento dos dois primeiros para colocar em prática seu projeto neofascista de governo. 

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Na era contemporânea de globalização econômica e financeira neoliberal, surge, entretanto, o mais nefasto de todos os fascismos, o neofascismo, porque abarca todo o planeta. O novo fascismo tem por objetivo defender os interesses do sistema capitalista mundial neoliberal dominante que se define pela onipresença de sua ideologia mercantil que ocupa ao mesmo tempo todo o espaço e todos os setores da vida. Esta ideologia reduziu todas as relações humanas em relações mercantis e considera nosso planeta como uma simples mercadoria. O único direito que o sistema capitalista mundial neoliberal reconhece é o direito à propriedade privada. O único deus que ele adora é o dinheiro. A onipresença da ideologia neoliberal neofascista se manifesta no culto ao dinheiro, no partido único disfarçado de pluralismo parlamentar, na ausência de uma oposição visível e na repressão sob todas as formas contra a vontade de transformar o homem e o mundo. Eis o verdadeiro rosto do fascismo moderno que é necessário chamá-lo pelo seu verdadeiro nome: neofascismo ou sistema capitalista mundial totalitário. O sistema capitalista totalitário realizou o que nenhum totalitarismo conseguiu fazer antes: unificar o mundo à sua imagem. Hoje já não existe exílio possível.  

A constatação de que grupos neofascistas e setores da sociedade brasileira insatisfeitos possam voltar a ameaçar a democracia brasileira obriga atualmente a todos os democratas do Brasil a somarem esforços para impedir novas tentativas de golpe de estado com o fortalecimento da democracia. Para alcançar este objetivo, é preciso que, antes de tudo, a PGR- Procuradoria Geral da República dê início à ação penal apresentando a acusação contra os mentores e financiadores da tentativa de golpe de estado neofascista de 8 de janeiro de 2023 e que o Supremo Tribunal Federal delibere o mais rapidamente possível sobre as penas a serem por eles cumpridas. Para evitar o fim do sistema democrático no Brasil com a ascensão ao poder do neofascismo em todos os níveis de governo, é preciso, também, que seja constituída uma frente ampla democrática e antifascista no Parlamento e na Sociedade Civil para defender a Constituição de 1988 e lutar contra os atos das forças políticas de oposição ao sistema democrático que sejam contrários aos interesses da grande maioria da população e da democracia no Brasil. 

Esta frente ampla democrática e antifascista deve ser utilizada para barrar o avanço do neofascismo no Brasil promovendo aliança com forças políticas do centro democrático e mobilizando a sociedade civil organizada para eleger em 2024 os futuros prefeitos, governadores e parlamentares em todos os níveis comprometidos com o progresso político, econômico, social e ambiental do Brasil preparando o terreno para eleger em 2026 um presidente da República progressista, eleger a maioria dos governadores de estado e obter maioria parlamentar no Congresso Nacional que estejam comprometidos com os avanços políticos, econômicos e sociais no Brasil. Estas são as condições para evitar que, em 2026, os extremistas de direita neofascistas reconquistem a Presidência da República, ampliem sua participação nos governos estaduais e no Congresso Nacional e coloquem em prática seu nefasto projeto neofascista, antissocial e antinacional, em detrimento da população brasileira.  

Para assistir o vídeo, acessar o website https://www.youtube.com/watch?v=yzQuPgHjvSU 

Para ler o artigo em Português, Inglês e Francês, acessar os websites do Academia.edu <https://www.academia.edu/123371509/CAUSAS_DO_AVAN%C3%87O_DO_NEOFASCISMO_NO_MUNDO_E_COMO_BARRAR_SUA_ASCENS%C3%83O_AO_PODER_NO_BRASIL>, <https://www.academia.edu/123371540/CAUSES_OF_THE_ADVANCE_OF_NEOFASCISM_IN_THE_WORLD_AND_HOW_TO_STOP_ITS_RISE_TO_POWER_IN_BRAZIL> e <https://www.academia.edu/123371596/CAUSES_DE_LAVANCEMENT_DU_N%C3%89OFASCISME_DANS_LE_MONDE_ET_COMMENT_ARR%C3%8ATER_SON_ASCENSION_AU_POUVOIR_AU_BR%C3%89SIL>, do SlideShare <https://pt.slideshare.net/slideshow/causas-do-avanco-do-neofascismo-no-mundo-e-como-barrar-sua-ascensao-ao-poder-no-brasil-pdf/271420299>, <https://pt.slideshare.net/slideshow/causes-of-the-advance-of-neofascism-in-the-world-and-how-to-stop-its-rise-to-power-in-brazil-pdf/271420325> e <https://pt.slideshare.net/slideshow/causes-de-l-avancement-du-neofascisme-dans-le-monde-et-comment-arreter-son-ascension-au-pouvoir-au-bresil-pdf/271420346>, do WordPress <https://wordpress.com/post/blogdefalcoforado.com/4728>, <https://wordpress.com/post/blogdefalcoforado.com/4731> e <https://wordpress.com/post/blogdefalcoforado.com/4734> e do Linkedin <https://www.linkedin.com/pulse/causas-do-avan%C3%A7o-neofascismo-mundo-e-como-barrar-sua-ao-alcoforado-b3tgf/?trackingId=Jo8k7Lid5MkA1EMpgV1DIw%3D%3D>, <https://www.linkedin.com/pulse/causes-advance-neofascism-world-how-stop-its-rise-power-alcoforado-bzxsf/?trackingId=qMgi8MEHcQ4ZNDOwLc8OZg%3D%3D> e <https://www.linkedin.com/pulse/causes-de-lavancement-du-n%C3%A9ofascisme-dans-le-monde-et-alcoforado-in8bf/?trackingId=iS%2BRS0CTtYC0vCoQpWKNUw%3D%3D>.

  • Fernando Alcoforado, 84, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do IPB- Instituto Politécnico da Bahia e da Academia Baiana de Educação, engenheiro pela Escola Politécnica da UFBA e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017),  Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022), How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023), A revolução da educação necessária ao Brasil na era contemporânea (Editora CRV, Curitiba, 2023), Como construir um mundo de paz, progresso e felicidade para toda a humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2024) e How to build a world of peace, progress and happiness for all humanity (Editora CRV, Curitiba, 2024).  
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Sobre Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona. Professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997),De Collor a FHC — O Brasil.
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