A vereadora Marta Rodrigues (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia Makota Valdina, da Câmara Municipal de Salvador, comemorou a reinstalação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), através de decreto assinado pelo presidente Lula, nesta terça-feira (28), e disse que o conselho municipal precisa começar a apresentar suas pautas de combate à fome, principalmente diante do baixo índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de diversos territórios da capital baiana.
A vereadora explica que o Consea é um importante espaço institucional para a participação e o controle social na formulação, no monitoramento e na avaliação de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.
Para Marta Rodrigues, a reinstalação do Consea é uma vitória do povo brasileiro, mas principalmente das 33 milhões de pessoas que passam fome no nosso país atualmente devido “a inequívoca perversidade do antigo governo, que exterminou políticas públicas fundamentais e fez o Brasil retornar ao Mapa da Fome, de onde já tinha saído graças aos governos do PT”.
“Agora, vamos retomar esse trabalho, que é prioridade na gestão federal e também aqui na Bahia, onde o governador Jerônimo criou uma coordenação de Combate à Fome, bem específica para lidar com a questão em todo o estado. É chegado o momento do Consea municipal apresentar uma agenda e a Câmara vai estar se envolvendo completamente nessa questão do combate a fome”, disse.
Segundo a petista, o legislativo municipal já tem uma comissão para tratar do combate à fome, no entanto, é necessário que cada vereador e vereadora se envolva diretamente.
“É muito preocupante a fome em Salvador, que tem territórios cujo IDH é muito baixo e assustador. A Câmara tem a Comissão de Combate à Fome e Vulnerabilidade Social, e com certeza, a retomada do Consea vai ser acompanhada em sua agendas par, anos debruçarmos sobre esta mazela social que afeta a todos nós”, disse.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia explica, ainda, que na nova configuração do governo Federal, o Conselho integrará a Secretaria-Geral, e seu foco será exatamente em promover a participação dos movimentos organizados da sociedade civil na formulação e no acompanhamento de políticas públicas para diferentes setores.
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