Festival de rap e trap de São Paulo, o Trappy Festival teve sua segunda edição confirmada pelos organizadores. O evento será no dia 21 de janeiro, no Complexo do Canindé, zona norte de São Paulo, com a expectativa de receber público de 12 mil pessoas durante as 16 horas de música, em que estarão reunidos artistas como Oruam, Bin, Borges, Chefin, Recayd Mob, Kyan, Veigh, Major Rd, Yunk Vino, Jovem Dex, Sidoka, Hyperanhas, 1Kilo, Tasha e Tracie, Uclã, Mc Daniel e vários outros.
Poderão participar do evento pessoas a partir dos 16 anos. Muitas surpresas estão reservadas para a segunda edição, de acordo com um dos criadores da atração, Heitor Marques.
Segundo ele, o Trappy Festival surgiu como uma oportunidade de conectar milhares de pessoas para viverem uma experiência única, com o estilo musical que mais cresce no Brasil.
A primeira edição do Trappy Festival foi realizada em julho do ano passado, com mais de dez atrações musicais, também no Complexo do Canindé. Os shows começaram na tarde do sábado, dia 16, e foram até o domingo, 17.
Trappy Festival reúne artistas destacados na cena musical
Entre os artistas e bandas confirmadas para a segunda edição do Trappy Festival, alguns foram premiados recentemente, como o rapper Oruam. O carioca recebeu o prêmio “Revelação do Trap” em 2022, na premiação Sobre Funk.
Outro destaque do evento será a dupla Hyperanhas, formada pelas rappers Nath Fischer e Andressinha, que estão em ascensão. Elas são conhecidas no meio musical por participações em outros grandes eventos, como o Lollapalooza e o Rock in Rio, sempre representando o rap feminino.
Gênero musical mais ouvido no mundo
Segundo John Affleck,sócio fundador do selo Original Quality e da Music House, o trap é uma extensão do rap e, hoje, é uma das maiores influências para as novas gerações.
“Assim como há anos já vemos nos Estados Unidos, os artistas de trap do Brasil estão atingindo sucesso, fama e dinheiro, quebrando barreiras e preconceitos do mundo da música e do nosso cotidiano. Porém, ainda é um universo muito novo, que tem muito para acontecer, e isso reflete nos festivais, que ainda são poucos comparado ao tamanho que a cena merece”, diz Affleck, que organiza a nova edição do Trappy Festival ao lado de Marques.
“Fui chamado pelo Heitor para participar do festival, abracei a ideia por que conversava muito com nosso projeto da Music House e tinha certeza que teríamos muito para agregar”, diz ele.
Sua experiência na área musical resultou no convite para se juntar a um dos maiores festivais de trap do Brasil: “Já trabalhei com muitos grandes nomes, principalmente do meio urbano, rap, trap e funk. Agora, estou junto com a rapaziada no Trappy”.
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