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Após baixa na pandemia, mercado de joias tende de crescer

Estudo revela que brasileiros estão voltando a consumir joias, e produtos feitos sob medida são apostas de empresas do mercado para cativar clientela

11/01/2023 às 12h46
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino
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divulgação/Noble Joias
divulgação/Noble Joias

O mercado das joias passou por maus bocados durante os primeiros anos da pandemia de Covid-19, mas agora as projeções são otimistas pensando a longo prazo. Ao menos é o que determinou o relatório Brazil Jewelry Market Industry, publicado pela Mordror Intelligence, o que prevê crescimento anual de 1,79% para o setor até 2027.

Conforme o estudo, a diminuição do número de ocasiões sociais levou a uma diminuição da venda de joias no país durante a pandemia de Covid-19. Devido ao bloqueio rigoroso, as pessoas também não puderam sair de casa, por sua vez, comprando menos acessórios, que são compradas principalmente em vez de tendências da moda.

Tal comportamento foi sentido por empresários e fornecedores do setor que enfrentaram uma baixa nas vendas. O relato da joalheira Graciele Reis, empresária por trás da marca Noble Joias, é de que a má fase ocorreu bastante porque as joias não são produtos irrenunciáveis.

“Como qualquer setor que comercializava produtos que não são de extrema necessidade para a manutenção do dia-a-dia, nós joalheiros tivemos uma baixa considerável. Ao longo dos primeiros meses da pandemia, as pessoas não se atentaram tanto para joias e focaram mesmo no que era a manutenção fisiológica. Somente agora, no segundo semestre de 2022, que as coisas começaram a mudar e voltamos a produzir bem”, conta.

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Graciele ainda explica que ao longo da pandemia, uma demanda específica nasceu: a de joias feitas sob medida e com valor afetivo. “O que permitiu este mercado de se manter aceso foi a fabricação de joias que tinham alguma simbologia para o comprador. Por exemplo, um bracelete feito com outras joias derretidas de família ou um colar que retratava a família. Percebemos que este desejo caloroso das pessoas cresceu durante a pandemia e veio para ficar”, aposta a joalheira.

Outro ponto importante do estudo destaca que os consumidores brasileiros estão mais preocupados com a qualidade do material utilizado e os metais raros e as pedras preciosas são os favoritos. “Devido a este fator, os principais players estão aplicando várias estratégias, para ganhar a confiança e o interesse do consumidor. Claro que a criatividade é de extrema importância para agraciar o cliente, mas ter um produto de qualidade e entregar um sentido afetivo para o produto são fatores determinantes para conquista-los”, salienta Graciele.

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Hoje, o mercado de joias do Brasil é segmentado por tipo, canal de distribuição e categoria. Por tipo, o mercado é segmentado em colares, anéis, brincos, berloques e pulseiras e outros tipos de produtos. Com base no canal de distribuição, a segmentação é feita como lojas de varejo offline e online.

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