O Governo do Tocantins amplia a capacidade de monitoramento da Rede Hidrometeorológica do Tocantins para subsidiar os produtores rurais, com informações sobre a situação de segurança hídrica na bacia do Rio Formoso. Com a instalação da estação no Rio Dueré, na sexta-feira, 21, as Salas de Situação da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Agência Nacional de Águas (ANA) começaram a receber dados por telemetria, a cada 15 minutos, de mais um ponto da plataforma de monitoramento de chuva, nível e vazão dos rios no território tocantinense.
A secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Miyuki Hyashida ressaltou que a estação no Rio Dueré aprimora o monitoramento na bacia do Rio Formoso. "O Governo do Estado tem um olhar especial para a bacia, no sentido de subsidiar os produtores rurais da região, no acompanhamento constante da segurança hídrica, para manutenção de seus investimentos, bem como para avaliação da viabilidade da ampliação ou instalação de novos empreendimentos”, afirma Miyuki Hyashida.
O diretor de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Aldo Azevedo, ressalta que a estação de Dueré é a terceira das cinco unidades que fazem parte do planejamento das instalações previstas para este ano e visa a melhoria da capacidade de monitoramento em diversas bacias no Estado. Segundo Aldo Azevedo, os pontos de instalação são definidos a partir da análise dos dados reunidos no estudo técnico da Gerência de Hidrometeorologia.
“A Bacia do Rio Formoso possui um banco de dados maior porque é uma área de concentração da irrigação no Estado. Além de subsidiar o proprietário rural e a gestão do abastecimento hídrico da bacia, os dados auxiliam a segurança da análise que precede a emissão de outorga e a atuação do órgão fiscalizador, ambas realizadas pelo Naturatins [Instituto Natureza do Tocantins]”, afirma o diretor Aldo Azevedo.
O gerente de Hidrometeorologia, Lorenzo Rigo Holsbach, detalha que a estação no Rio Dueré passa a monitorar por telemetria a entrada do rio, que já possui monitoramento na saída e de acordo com o planejamento da diretoria, futuramente, outros trechos de rios da bacia podem ganhar mais estações em pontos centrais.
“Conforme a demanda de uso importante temos maior capacidade de monitoramento para acompanhar a segurança hídrica das bacias, uma vez que os dados apontam a situação de demanda ou não da revisão do sistema semafórico de captação e, caso o rio alcance um momento crítico, nos permite emitir o alerta de adoção dessa medida para assegurar a vazão mínima de 25% prevista na legislação”, explana Lorenzo Holsbach.
Ampliação da Rede
A Diretoria de Planejamento e Recursos Hídricos ressalta que em 2022 foram instaladas as estações no Rio Crixás, Rio Jenipapo, Rio Dueré e, até o final deste ano, estão sendo preparadas as instalações de estação no Rio Piranhas e Rio das Cunhãs, na região norte do Estado.
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