O termo collab em inglês é o diminutivo da palavra collaboration, que em português significa colaboração. São parcerias entre marcas e personalidades para a criação de produtos exclusivos em conjunto, com o objetivo de obter relevância no mercado e alavancar novos públicos.
As collabs são consideradas uma estratégia de marketing muito eficiente quando bem-feitas e tem crescido muito nos últimos anos entre segmentos que atuam em mercados ou personalidades diferentes, como as parcerias entre Havaianas e a Oreo, Crocs e o Justin Bieber, Supreme e Louis Vuitton e muitos que virão. Mas, mesmo que esse fenômeno pareça recente por ter se tornado um sucesso nos dias de hoje, as collabs de marcas e personalidades já ocorrem há anos e já deram o que falar.
Em 1935, a designer italiana Elsa Schiaparelli já havia feito um vestido em colaboração com Salvador Dali; em 1965, Yves Saint Laurent colaborou com Mondrian, o ativista de alta costura; em 2004, Karl Lagerfield desenvolveu uma coleção para a Fast Fashion HLM. Na época, criou-se um grande ruído no mundo da moda. As peças foram disputadas a tapa, e a HLM se destacou. Feliz com os resultados em 2008 foi a vez de fazer a collab com Commie des Gançon; em 2010 com Lanvin, depois Versace e outros estilistas famosos.
Uma das missões de uma collab é criar o desejo de compra, criar uma experiência capaz de permanecer na memória do consumidor, fortalecer a lembrança da marca. E como geralmente esses produtos possuem edição limitada, são muito cobiçados por colecionadores e aqueles que buscam exclusividade.
É o caso da recente collab da Adidas com a Victorinox. A parceria tem o objetivo de atingir novos públicos, que normalmente as empresas não tem tanta entrada, sem perder o DNA das marcas. “As colaborações são um pilar estratégico de nossos esforços e estamos muito orgulhosos de anunciar esta grande parceria com a Adidas”, explica Veronika Elsener, CMO da Victorinox AG.
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