A comitiva do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW) e do Ministério de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (Beis) realizou uma série de inspeções de campo de monitoramento dos projetos financiados pelo Programa REM Acre Fase II. As agendas tiveram início na última sexta-feira, 24, com uma visita aos extrativistas do Projeto de Assentamento da Bonal, localizado no município de Senador Guiomard, a 80 km da capital Rio Branco.
Na oportunidade, os membros da comitiva puderam conhecer algumas das famílias associadas à Cooperativa Agroextrativista Nova Bonal (Cooperbonal) beneficiadas com o subsídio da borracha, um incentivo que chega a 50 famílias da cooperativa, para a valorização do preço pago pelo quilo do produto, como importante apoio financeiro do Programa REM Acre Fase II.
A visita contou com a participação do gerente principal de portfólio do KfW, Klaus Köhnlein; da gestora do Programa REM do Beis, Svenja Bunte; da gerente do Programa Energia da Embaixada do Reino Unido no Brasil, Louise Hill; da diretora do Projeto REM-GIZ da Cooperação Técnica Alemã-GIZ-Brasil, Alicia Spengler; dos consultores internacionais para a implementação do Programa REM Acre-Fase II, GFA Consulting Group em parceria com o Earth Innovation Institute (EII), Elsa Mendoza e Dan Pasca; e o assessor técnico da Cooperação Técnica Alemã-GIZ no Acre, Jânio Aquino.
Representaram o governo do Acre a coordenadora-geral da Unidade de Coordenação do Programa REM na Seplag (UCP/REM/Seplag), Roseneide Sena, acompanhada da equipe técnica da Secretaria Estadual de Produção e Agronegócio (Sepa); o chefe da Divisão de Sistemas Sustentáveis, Rômulo Eugênio; o chefe de Departamento de Agronegócio, Claudio Malveira; o chefe da Divisão de Pecuária, Jalceyr Pessoa; e a chefe do Departamento de Produção Familiar, Suhelen Alves. Pelo Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC), a diretora Executiva interina, Nazaré Macedo, e a assessora técnica Nésia Moreno.
O presidente da Cooperativa Agroextrativista Nova Bonal (Cooperbonal), Raimundo Macedo, destacou a necessidade de desburocratizar o pagamento do subsídio. Ao participar de reunião com os representantes do governo do Acre, Alemanha e Reino Unido, os associados pediram que fossem traçadas novas estratégias para o futuro, que pudessem diminuir atrasos e vencer a burocracia no pagamento aos beneficiários do subsídio da borracha. Eles pediram ainda o reajuste no preço pago pela borracha.
Em resposta, a coordenadora-geral Roseneide Sena solicitou dos associados um levantamento das informações acerca da produção, para que seja realizado, por parte da governo, um estudo da análise financeira, e destacou a necessidade de assegurar a verificação se os recursos aportados por meio do Programa REM Acre estão de fato contribuindo para a conservação das florestas e redução do desmatamento.
Após conhecerem na prática como se dá a extração do látex, os representantes do Reino Unido e Alemanha estiveram visitando a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), onde puderam conhecer todas as etapas de beneficiamento, processamento e comercialização da castanha do Brasil.
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