Depois de se tornar o mais novo ponto turístico de Mogi das Cruzes, a Vila Helio, polo gastronômico e de serviços no centro da cidade, está passando por obras de ampliação e deve contar com 14 novos conjuntos comerciais para locação e dois salões comerciais no segundo semestre deste ano. A expansão reflete o sucesso comercial do local, por onde passam milhares de pessoas mensalmente.
O principal projeto em andamento é a construção de 14 novas salas no Edifício Valentina, um dos conjuntos comerciais construídos na Vila Helio pelo Grupo Marbor, que administra estes imóveis há mais de 30 anos.
Além destas novas unidades, também estão sendo construídas mais duas salas comerciais no térreo da Vila e uma das sobrelojas está sendo reformada e revitalizada.
"Este projeto de ampliação atenderá à demanda de novos locatários que têm nos procurado. A Vila Helio tem atraído empreendedores e prestadores de serviços, por sua localização central e alto fluxo de visitantes", comenta Tatiana Borenstein, diretora do Grupo Marbor.
Com a entrega das novas unidades, a Vila Helio passará a contar com um total de 58 salas comerciais e de 23 lojas. Hoje, ali já estão instalados dezenas de restaurantes, empresas e profissionais autônomos, que se beneficiam do alto movimento local.
Os edifícios Loloya e Maria Antonieta, que abrigam a maior dos conjuntos comerciais, são frequentados por mais de 1.400 pessoas por mês. Já os restaurantes da Vila Helio contam com um público ainda maior, de aproximadamente 5 mil visitantes mensais. E o Hotel Marbor, que também fica no local, recebe uma média de 2.300 hóspedes mensalmente.
De residências ao turismo
A Vila Helio foi construída em 1951 por Helio Borenstein, imigrante ucraniano que chegou a Mogi há um século, fugindo da perseguição aos judeus em seu país e com muito pouco dinheiro no bolso. Depois de alguns anos trabalhando no comércio local, ele abriu sua própria loja e, conforme prosperava, passou a comprar e construir imóveis.
Inicialmente, a Vila Helio era um conjunto de casas residenciais, onde viveram famílias com boa situação financeira. Anos depois, com o centro de Mogi se tornando mais comercial, os imóveis passaram a ser lojas também.
Em 1988, Marcos Borenstein, um dos filhos de Helio, fundou a Marbor Administração e Negócios, focada na locação de imóveis. Nos anos 90, construiu junto à Vila Helio dois edifícios comerciais, Maria Antonieta e Loloya, que tiveram grande sucesso de ocupação. E em 1997, foi inaugurado o Hotel Marbor, com 105 apartamentos.
Na década seguinte, os três filhos de Marcos Borenstein (Tatiana, Helio II e Larissa) começaram a trabalhar na Marbor. A partir de 2013, iniciaram um processo de reposicionamento dos negócios imobiliários, com a revitalização da Vila Helio e um retrofit do Hotel.
As antigas casas da Vila Helio e toda a área do entorno ganharam um novo conceito de paisagismo, em estilo toscano. A Vila também passou a contar com um espaço de eventos corporativos e festas, a Alegratto.
Os visitantes da Vila podem conhecer ainda o Memorial Helio Borenstein, uma galeria que conta, em imagens e textos, a história do imigrante que chegou a Mogi sem recursos e se tornou um dos principais empresários da cidade. O Memorial, que é aberto ao público, retrata ainda a trajetória do Grupo Marbor, que hoje administra a Vila Helio e outros negócios.
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