Acrelândia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Jordão, Porto Acre e Santa Rosa do Purus completam 33 anos de emancipação político-administrativa nesta segunda-feira, 28. Em 1992, o então governador do Acre, Edmundo Pinto, sancionou a Lei Estadual nº 1.025, que criou dez novos municípios, aumentando assim a divisão territorial do Estado do Acre de 12 para 22 cidades.
Embora também contemplados pela mesma lei, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves comemoram a elevação à categoria de município em outras datas: 5 de novembro, 25 de junho e 28 de julho, respectivamente.
Na passagem do aniversário das mais novas cidades acreanas, vale lembrar como o trabalho do governo do Estado vem se materializado ao longo dos últimos anos, na gestão do governador Gladson Camelí, para promover a integração regional, o desenvolvimento e melhor qualidade de vida da população nos municípios.
São importantes investimentos em saúde, educação, comunicação, meio ambiente, segurança, abastecimento de água, saneamento básico, agricultura familiar, infraestrutura e modernização, com a recente implantação do Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos (SEI) nos 22 municípios.
Além disso, o governador Gladson Camelí tem prestigiado pessoalmente a população indo aos municípios, especialmente em eventos locais, festividades, inaugurações, lançamentos e outras atividades apoiadas pelo Estado.
“Vou sempre estar presente, para que a gente possa valorizar os municípios. O governador tem que administrar pensando em todas as cidades do estado. Por isso, na minha gestão tenho prezado as parcerias com as prefeituras, pois sozinho não consigo fazer nada. É preciso governar com união, para que a gente consiga melhorar a vida do povo”, afirma.
A seguir, um pouco da história dos sete municípios aniversariantes e o resumo das principais ações realizadas em cada um.
Conhecida como “terra do café”, a cidade de Acrelândia fica a 116 km de distância da capital, Rio Branco, com acesso rodoviário pela BR-364, e, antes de ser elevada à categoria de município, seu território era parte de Plácido de Castro e Senador Guiomard, de onde foi desmembrada.
Com uma população estimada de 14.021 habitantes, conforme o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a primeira cidade planejada do Acre surgiu a partir de um projeto de colonização rural na década de 1980, que ficou inicialmente conhecido como Vila Redenção, com muitos moradores vindos do Centro-Sul do Brasil, atraídos pela expectativa de desenvolvimento agrícola.
Atualmente, o governo do Estado tem investido em agroindústrias, infraestrutura, saúde e acesso à cidadania, em parceria com a Prefeitura de Acrelândia, para promover o desenvolvimento da região.
Nos últimos anos, entre as ações estratégicas de infraestrutura efetuadas em Acrelândia, destaca-se a recuperação de estradas vicinais, como a manutenção do Ramal Granada e dos ramais Progresso e Bengala, que receberão, este ano, investimentos de R$ 6 milhões.
Por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Estado (Deracre), o governo realizou também a recuperação das rodovias AC-40 e AC-475 , que dão acesso à capital pelos municípios de Senador Guiomard e Plácido de Castro, e trabalha anualmente no asfaltamento de vias urbanas. Para 2025, o orçamento previsto é de R$ 17,7 milhões, para serem executados ao longo do ano.
No começo de abril, o governador Gladson Camelí entregou a primeira etapa da obra de reforma e ampliação da Unidade Mista de Saúde, que recebeu investimentos de R$ 2 milhões, para atender 24 horas, e segue recebendo melhorias na segunda etapa.
Os acrelandenses também foram beneficiados pelo governo com a emissão de Carteiras de Identificação Nacional (CIN) , numa ação realizada pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil (PCAC).
O setor agrícola também tem sido contemplado pelos investimentos do Estado. Um dos exemplos é a agroindústria Casa para Embalagens de Banana, cujo valor investido foi R$ 1,1 milhão, beneficiando mais de 80 famílias de produtores rurais.
A cultura do café em Acrelândia também tem sido fortalecida com o apoio e o incentivo do Estado, tornando-se destaque como a maior unidade produtora do Acre, com média de produção de 1,5 toneladas por ano e 80% dos produtores premiados pelo melhor café do Acre no Concurso de Qualidade do Café Robusta Amazônico, realizado pela Secretaria de Agricultura (Seagri).
Localizado a pouco mais de 25km de Rio Branco, o Bujari surgiu como vilarejo às margens da BR-364 e se consolidou como povoado durante a construção da estrada rumo ao Juruá, por volta de 1986.
Inicialmente habitado por indígenas e posteriormente por seringueiros, a localidade, que era um seringal onde se explorava a borracha no século 19 e desde 1992 se encontra na condição de município, possui estimados 12.917 habitantes, conforme o Censo de 2022.
Os investimentos do Estado chegam ao Bujari para beneficiar a população com ações de saúde, educação, saneamento básico e apoio à produção rural.
Por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), é realizado periodicamente o programa Saúde Itinerante Especializado Multidisciplinar em Neuropediatria. A ação foi realizada nos dias 25 e 26 de abril, sempre voltada a crianças e adolescentes com diagnóstico ou suspeita de transtorno do espectro autista (TEA).
Para elevar a qualidade do ensino, assistentes educacionais, professores mediadores e gestores escolares foram certificados por meio da Secretaria de Educação e Cultura do Acre (SEE), como parte do plano do governo de qualificar o quadro profissional da Educação.
Em parceria com a prefeitura, o governo realizou a ampliação da barragem no município do Bujari , por meio do Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre). O objetivo da ação é garantir o abastecimento de água à população.
Visando fortalecer o setor produtivo local, o governo do Estado, por da Seagri entregou, em março, mais de 115 mil mudas de café para produtores do Bujari, além de realizar investimentos e empregar maquinário no programa de açudagem destinado ao desenvolvimento da psicultura na região, em parceria com a prefeitura local.
Fundada por um grupo de migrantes do Espírito Santo que se estabeleceu na região no século 20, Capixaba recebeu esse nome porque a palavra é o gentílico referente a quem nasce naquele estado brasileiro.
Antes de ser elevada à categoria de município, em 1992, a vila pertencia em parte ao território de Xapuri e também a Rio Branco, de onde fica distante pouco mais de 81 km, pela BR-317.
Com uma população estimada em 10.392 habitantes, segundo o Censo de 2022 do IBGE, Capixaba recebe investimentos do governo do Acre tanto em infraestrutura como em apoio à agricultura familiar, além de outras áreas, como educação e saneamento básico.
Por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), o governo investiu mais de R$ 900 mil na Rua Carmo Cordeiro de Andrade , importante via de acesso a diversos bairros da cidade, bem como em recapeamento e tapa-buracos na rodovia e outras vias da localidade.
Em Capixaba, o governo também construiu uma ponte sobre o Igarapé Prata, no Ramal Chico Mendes , garantindo o transporte escolar, o escoamento da produção local e o acesso dos moradores aos serviços essenciais, assim como trabalha permanentemente na melhoria dos ramais, em parceria com a prefeitura.
O apoio à agricultura familiar é um dos segmentos em que o governo impulsiona o desenvolvimento econômico nos municípios acreanos, e em Capixaba não seria diferente.
Entre as inúmeras ações efetuadas, o governo já destinou recursos no valor de R$ 975 mil, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para os agricultores familiares.
Também destinou equipamentos e materiais agrícolas, por meio da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), para a comunidade do Polo Zaqueu Machado, no Ramal do Laedes, para fortalecer a principal fonte de renda da região, que consiste na horticultura, fruticultura, mandiocultura e criação de pequenos animais e outras culturas.
Por meio da Seagri, a comunidade do Capatará, assim como outras, recebeu implementos agrícolas multicultivadores, carretas basculantes e tratores, entre outros.
Ainda em Capixaba, em parceria com a prefeitura, o governo executou obras de extensão da rede de distribuição de água, por meio do Serviço de Água e Esgoto do Estado (Saneacre) , entregando água potável a mais de 132 famílias.
A Caravana do Pré-Enem Legal , da Secretaria de Educação e Cultura (SEE) chegou a Capixaba para ajudar nos estudos e na preparação dos alunos da rede pública ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Outra ação importante e esperada encontra-se em curso em Capixaba. Por meio do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), o governo trabalha na regularização fundiária de propriedades rurais, já tendo ali realizado audiência pública e estabelecido um escritório itinerante, que permanecerá no município até a entrega dos processos nos cartórios, para posterior entrega dos títulos aos beneficiados.
Surgido a partir de um vilarejo no antigo Seringal Bela Flor, situado à margem direita do Rio Acre, o lugar que mais tarde receberia o nome de Epitaciolândia, em homenagem ao ex-presidente da República Epitácio Pessoa, até 1992 era uma vila subordinada administrativa e politicamente ao município de Brasileia, de que está separada territorialmente apenas pelo rio.
Distante da capital Rio Branco pouco mais de 228km pela BR-317, Epitaciolândia, localizada ao lado de Cobija, capital do departamento boliviano de Pando, é a primeira cidade da região do Alto Acre pela qual se passa rumo a tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Peru.
Com a população estimada em 18.757 habitantes, segundo o Censo de 2022 do IBGE, Epitaciolândia recebe investimentos contínuos da gestão estadual em saneamento, infraestrutura e cidadania.
Na cidade, o governo trabalha na construção do complexo viário em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) , por meio de convênio com o Deracre, que já ergueu a nova ponte sobre o Rio Acre, com 251,5m de comprimento. A estimativa de investimentos gira em torno de R$ 100 milhões.
Também por meio do Deracre, o governo está executando, em parceria com o município, ações da Operação Verão 2025, que constitui um dos maiores programas de infraestrutura em todo o estado. Em Epitaciolândia, a ação está promovendo a recuperação de ruas e ramais, com a aplicação de 300 toneladas de massa asfáltica em diversos trechos do município.
Antes disso, o governo construiu e entregou, no município, duas importantes pontes no Ramal da Filipina e executou a expansão de 280m da rede de água pelo Saneacre .
A regularização fundiária também registrou avanços em Epitaciolândia. Por meio do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), o governo já entregou 250 títulos definitivos de propriedade no município.
Entre as ações de cidadania, o governo já contemplou 400 pessoas de Epitaciolândia com a emissão da Carteira Nacional de Identificação (CIN), documento que substitui o Registro Geral (RG), e se prepara para inaugurar, em maio, a Casa da Mulher, fruto de emenda da vice-governadora Mailza Assis, quando senadora da República.
Com acesso exclusivamente aéreo e fluvial, pelo Rio Tarauacá, o Jordão localiza-se a 462km de Rio Branco, em linha reta, e a 173km de Tarauacá, município ao qual pertencia antes de ser emancipado.
A partir de Tarauacá por barco, a viagem pode levar de três a cinco dias, dependendo do tamanho da embarcação e do nível das águas. Banhada também pelo Rio Jordão, a cidade que surgiu a partir do antigo Seringal Duas Nações é caracterizada por uma vida tranquila.
Estima-se que a metade dos habitantes do Jordão sejam indígenas do Povo Kaxinawa (originalmente Huni Kui), além de indígenas não contatados. Na cidade vive pouco mais de 34% da população total, calculada em 9.222 pessoas, conforme o Censo de 2022 do IBGE. A maior parte vive em terras indígenas e na reserva extrativista.
Um dos municípios isolados, Jordão recebe a atenção e investimentos do Estado em ações e programas nas áreas ambiental, de infraestrutura, segurança e saúde.
Para manter o aeródromo em condições operacionais, o governo do Estado, por meio do Deracre, trabalha periodicamente na manutenção da pista de pouso, com serviço de tapa-buraco e recapeamento .
A delegacia da cidade também passou por obras de reforma e melhorias estruturais, visando proporcionar um ambiente mais adequado e funcional para os profissionais que atuam na unidade policial.
Por meio do Programa Opera Acre, as pessoas que aguardavam em fila de espera para cirurgias eletivas foram atendidas com procedimentos realizados no Hospital Dr. Sansão Gomes, em Tarauacá, que contemplou, também, pacientes de Feijó e do Jordão.
A criação de um viveiro de mudas de espécies florestais e frutíferas para o Jordão , fruto da parceria entre o governo do Estado, por meio da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), e a prefeitura local, foi em 2022 um marco para incentivar o reflorestamento, incrementar a economia e a cultura alimentar das comunidades no município.
No período de seca extrema, o governo do Acre, em socorro à situação da população, enviou alimentos e água potável para o município. https://agencia.ac.gov.br/gabinete-de-crise-planeja-acoes-para-garantir-a-seguranca-alimentar-de-jordao-durante-crise-hidrica/
Localizada a 300km de Rio Branco, em linha reta, e a 150km – também em linha reta – de Manoel Urbano, município do qual foi desmembrado, Santa Rosa do Purus é a menor e mais remota cidade do Acre, numa região de fronteira com o Peru.
Com seus 6.893 habitantes, segundo o Censo de 2022 do IBGE, a cidade recebeu esse nome ainda quando vila, em devoção a Santa Rosa de Lima – a primeira beatificada da América Latina – e “do Purus”, em menção ao rio às margens do qual o povoado nasceu.
Em Santa Rosa do Purus, a natureza é praticamente intacta, sendo seu território habitado majoritariamente por comunidades indígenas, com predominância do Povo Kulina.
Sem acesso por terra, um dos meios para chegar à localidade é a partir de Sena Madureira, que fica a 140km da capital, subindo o Rio Purus em uma viagem que pode durar até sete dias, dependendo da embarcação e das condições de navegação.
As dificuldades de acesso, porém, não têm impedido que o governo do Acre trabalhe pelo desenvolvimento de Santa Rosa, em ações primordiais para o bem-estar da população.
Por meio do Deracre, o Estado tem reforçado a parceria com o Exército Brasileiro , para a continuidade das obras da pista de pouso local, que já tem 800m construídos.
Em cooperação com a prefeitura, que cedeu o espaço físico, o Estado forneceu toda a estrutura necessária para o funcionamento do posto de atendimento do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC) em Santa Rosa.
Os órgãos ambientais do governo estudam o licenciamento para a abertura da estrada que deve ligar a localidade a Feijó .
Com o objetivo de garantir a segurança alimentar dos alunos da rede pública estadual, por meio da SEE, o governo envia a Santa Rosa do Purus gêneros alimentícios destinados à alimentação nas escolas.
Porto Acre tem suas origens marcadas pelo período em que o Acre era disputado entre Brasil e Bolívia. Fundada em 1899 como Puerto Alonso por bolivianos, em homenagem ao então presidente da Bolívia, Severo Fernández Alonso Caballero, a região foi palco de conflitos e da última batalha da Revolução Acreana, que culminou com a vitória dos brasileiros sob o comando de Plácido de Castro e findou a disputa pelo território do Acre.
Com uma população estimada em 16.693 habitantes, segundo o Censo 2022 do IBGE, antes de ser elevada à categoria de município, Porto Acre era subordinada política e administrativamente a Rio Branco, de onde dista 61km, com acesso pela rodovia AC-10.
O governo do Acre tem trabalhado em melhorias pelo município permanentemente, proporcionando melhor qualidade de vida e desenvolvimento.
No começo deste ano, por meio do Deracre, foi iniciada a execução das ações de manutenção em ramais ao longo da rodovia AC-10, além de melhorias em portos e balsas.
A equipe do programa Pré-Enem Legal, da Secretaria de Educação e Cultura (SEE), foi até a Vila do Incra, em Porto Acre, para ministrar aulões itinerantes, realizados nos 21 municípios do interior .
Também em Porto Acre, o governo coordena com a prefeitura a implantação de um polo moveleiro , na região do Caquetá.
Na agricultura, os investimentos do Estado, por meio da Seagri, asseguram ampla assistência aos produtores, incluindo entrega de calcário, fertilizantes, mudas de cafés clonais, além de apoio no preparo das áreas, por meio da mecanização e utilização de perfurador do solo para facilitar a abertura das covas para plantio.
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