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Hemopa promove ação educativa e cultural para celebrar o Dia Mundial da Hemofilia

Programação incluiu visitas guiadas a pontos turísticos, atividades de relaxamento e ações educativas envolvendo pacientes, familiares e público em...

26/04/2025 às 16h42
Por: Redação Fonte: Secom Pará
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Foto: Felipe Borges - Ascom/Hemopa
Foto: Felipe Borges - Ascom/Hemopa

Em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de Abril, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) promoveu no centro histórico de Belém, neste sábado (26), uma programação especial para pacientes, familiares e público em geral, com atividades educativas, culturais e recreativas.

A ação começou na sede da Fundação Hemopa, com a concentração dos participantes e saída para o Complexo Feliz Lusitânia, onde foi realizada uma visita guiada aos Museus de Arte Sacra e do Círio. Em seguida, os participantes participaram de uma atividade de relaxamento, conduzida pela equipe de fisioterapia da instituição, com a prática de Chi Kung — técnica chinesa que combina movimentos suaves, respiração controlada e concentração para promover o equilíbrio físico e mental.

Ao longo da manhã houve atividades de conscientização, como a palestra “Hemofilia e o descarte sustentável”, coordenada pela equipe de Farmácia do Hemopa. A programação também incluiu uma visita ao Mangal das Garças, com passagem pelo Borboletário e pela torre de observação com vista panorâmica da cidade.

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Preservação ambiental- Durante as visitas, faixas alusivas ao Dia Mundial da Hemofilia foram expostas nos espaços turísticos, e as equipes de Pedagogia e da Classe Hospitalar da Fundação realizaram abordagens educativas sobre os pontos visitados e a importância da preservação ambiental. A iniciativa reforçou o compromisso da instituição em promover qualidade de vida aos pacientes e sensibilizar a sociedade sobre as coagulopatias (distúrbios que afetam a capacidade do sangue de coagular, causando sangramentos).

A diretora Técnica da Fundação Hemopa, Larissa Francês, destacou a importância da iniciativa para os pacientes e familiares. “Mostramos que, apesar das limitações que alguns possam ter, é possível levar uma vida normal. Eles não precisam ser reféns da doença ou dos sangramentos que, eventualmente, possam ocorrer”, informou.

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Ela também ressaltou que o evento só foi possível graças ao trabalho conjunto das equipes. “Cada setor teve um papel fundamental para que tudo isso acontecesse. Agradecemos também à alta gestão pelo apoio e parceria, que tornam ações como essa uma realidade e um benefício direto aos nossos pacientes”, completou Larissa Francês.

Humanização- A pedagoga Joyce Cunha também reforçou a proposta de trabalhar a hemofilia com uma abordagem mais ampla e humanizada. “Buscamos trazer essa ação dentro de uma perspectiva de humanização da saúde, considerando os aspectos sociais, psicológicos, culturais e educacionais. Nosso objetivo é garantir direitos, promover a sensibilização e fortalecer a inclusão social, a partir de uma visão integral do ser humano”, enfatizou.

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Entre os participantes, Gilson Gomes, pai de um paciente com hemofilia, falou sobre a importância do atendimento precoce e contínuo oferecido pela Fundação. “O Hemopa nos deu segurança. Meu filho iniciou o tratamento com seis meses de idade, e hoje tem uma vida normal: brinca, joga bola, nada, faz academia. A instituição nos proporcionou a confiança necessária para cuidar dele e garantir sua qualidade de vida”, destacou.

Sobre os passeios, Gilson Gomes disse ter ficado “maravilhado! Tenho 51 anos e nunca tinha visitado o Complexo Feliz Lusitânia desse jeito. Além disso, é muito bom poder interagir, conversar e conhecer novas pessoas”.

Enzo Gomes, filho de Gilson, compartilhou sua experiência. “Sempre me senti abraçado pelo Hemopa. Eles sempre tentaram me ajudar a ter uma vida normal. E hoje foi incrível poder ver de perto lugares que eu só estudava na escola”, contou.

A programação incluiu ainda distribuição de lanches, sorteio de cestas básicas e entrega de materiais educativos, em parceria com a Associação de Pessoas com Hemofilia do Estado do Pará (Asphepa). (Com informações de Felipe Borges - Ascom/Hemopa)

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