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PL nivela pessoas transplantadas às pessoas com deficiência no MS

No intuito de estabelecer a equiparação das pessoas transplantadas às pessoas com deficiência no Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Paulo Duar...

25/04/2025 às 14h21
Por: Redação Fonte: Assembleia Legislativa - MS
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Para promover inclusão, projeto de lei quer equiparar pessoas transplantadas às pessoas com deficiência no Mato Grosso do Sul.
Para promover inclusão, projeto de lei quer equiparar pessoas transplantadas às pessoas com deficiência no Mato Grosso do Sul.

No intuito de estabelecer a equiparação das pessoas transplantadas às pessoas com deficiência no Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Paulo Duarte (PSB) encaminhou, esta semana, projeto de lei para análise da Casa Legislativa. O principal objetivo da proposta é promover a inclusão social e a acessibilidade em diversas dimensões da vida do paciente transplantado, à exemplo do que está estabelecido no Estatuto da Pessoa com Deficiência (lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015).

De acordo com o projeto de lei a equiparação dar-se-á com a conclusão de que em razão do transplante exista condição clínica que promova impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial e que possa obstruir a participação de forma plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições. Para que a equiparação seja feita será exigida a elaboração de laudo pelo médico responsável e que o documento seja submetido à avaliação do órgão competente.

A cirurgia para transplante de órgãos não é a cura e sim um tratamento. Os transplantados passam a ser pacientes crônicos e precisam de cuidados especiais por toda a vida, como assistência médica periódica, além de fazerem uso de imunossupressores para redução dos riscos de rejeição do órgão transplantando. Mesmo após muitos anos ainda há o risco de perda do transplante. Na jornada cotidiana, a pessoa transplantada ainda é vítima do preconceito que suprime as oportunidades de participação ativa como cidadão em assuntos e circunstâncias sociais, políticas e notadamente no mercado de trabalho.

Alguns pacientes podem, ainda, apresentar condições orgânicas ou psicológicas não compreendidas pela equipe multiprofissional, como impedimento para o exercício de atividades rotineiras e usuais para outras pessoas. “Por não serem identificadas as limitações de certas doenças e os agravos relacionados a elas é inegável que existam algumas situações em que a pessoa, apesar de ter limitações, não consegue o reconhecimento de sua condição. É necessário, então, que essas pessoas tenham garantidos o acesso a direitos que salvaguardem uma melhor qualidade de vida e assegurem um mínimo existencial”, defende o parlamentar.

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