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Sespa realiza captura de insetos transmissores de doenças endêmicas na ilha do Combu

O objetivo principal é proteger a população local e os participantes da COP 30 durante o evento em Belém

21/02/2025 às 22h22
Por: Redação Fonte: Secom Pará
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O entomologista Arnaldo Fayal e a equipe de agentes de endemias estão desde o dia 12 na ilha do Combu

Como forma de combate e prevenção, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realiza desde o dia 11 de fevereiro, na ilha do Combu, em Belém, a captura de insetos transmissores de doenças endêmica.

A atividade é realizada pela Coordenação Estadual de Entomologia da Sespa do Departamento de Controle de Endemias, em parceria com Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), com a participação de agentes de endemias que já foram treinados em janeiro para a esse trabalho. O trabalho deverá se estender por mais quatro semanas, abrangendo micro-áreas da ilha.

O objetivo da ação mapear a fauna entomológica presente na ilha do Combu

A Entomologia é a especialidade da Biologia que estuda os insetos sob todos os seus aspectos e relações com o homem, as plantas, os animais e o meio ambiente. É fundamental para as ações de prevenção de doenças que podem ser transmitidas por esses vetores, como: dengue, zika, chikungunya, febre do oropouche, malária, leishmaniose, febre amarela e doença de Chagas.

Para capturar o vetor, agente usa a própria perna para atrair o inseto

Mapeamento -Conforme a coordenadora estadual de Entomologia, Bárbara Almeida, com o mapeamento da fauna entomológica, ou seja, com as informações sobre os insetos encontrados no local, é possível mapear a fauna entomológica para estabelecer uma vigilância e monitoramento das áreas de baixo, médio e alto risco de doenças transmitidas por vetores, por meio de indicadores entomológicos. "Este processo é muito importante, principalmente por ser um local que tende a receber um número expressivo de pessoas, o mapeamento da fauna entomológica é de fundamental importância, ainda mais durante a COP 30, que ocorre em novembro, na capital paraense, quando um grande número de visitantes é esperado", observou a entomologista.

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Bárbara Almeida informou que, na primeira semana, houve captura de flebotomíneos (transmissores da leishmaniose), Anopheles (transmissores da malária), e de vetores de importância na transmissão das arboviroses, sendo que parte das amostras desses últimos será encaminhada ao Instituto Evandro Chagas (IEC) para verificação por biologia molecular (detecção viral).

Montagem de armadilhas para a captura de insetos

Proteção –Conforme o entomologista, Arnaldo Fayal, coordenador da atividade na ilha do Combu, conhecendo o perfil entomológico das possíveis áreas envolvidas na Conferência do Clima, é possível promover a proteção direta e/ou indireta para a população local assim como para a população participante do evento internacional. "Nosso intuito é fortalecer a Vigilância Entomológica em Belém e na região das ilhas visando à COP30", afirmou.

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