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Fazendários participam de workshop sobre aplicação de inteligência artificial na Sefaz-CE

Mais de 20 servidores acompanharam o momento A manhã da última sexta-feira (31/01) foi de treinamento para servidores das áreas de negócios e tecno...

03/02/2025 às 15h57
Por: Redação Fonte: Secom Ceará
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Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Mais de 20 servidores acompanharam o momento

A manhã da última sexta-feira (31/01) foi de treinamento para servidores das áreas de negócios e tecnologia da informação da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE). Ministrado pelo diretor executivo da empresa de consultoria e pesquisa Gartner, Wagner Gomes, o workshop “Estratégia de IA na Sefaz-CE” promoveu reflexões sobre temas como etapas do planejamento e estratégia de inteligência artificial (IA), maturidade para o Governo Digital, gestão de riscos e novas oportunidades com IA na administração pública.

Em fala de abertura, o coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cotic) da Sefaz-CE, Thiago Barcelos, destacou que, apesar da empolgação com as novidades das IAs, é necessário cautela para alinhá-las à estratégia da instituição. Para ele, o surgimento de novas ferramentas de inteligência artificial leva cada pessoa a pensar como utilizá-las nas próprias áreas em que trabalham.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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“Como há muitas áreas na Sefaz, precisamos de organização para conseguirmos definir, de acordo com a estratégia da Casa, os processos prioritários. A estratégia precisa caminhar junto com a utilização de novas tecnologias para não corrermos o risco de gastarmos muito esforço e não atingirmos o resultado esperado”, complementou o gestor.

Conforme o líder executivo Wagner Gomes, uma estratégia de IA é composta de visão, valor, riscos e princípios de adoção. “A visão de IA tem como componentes os objetivos, os benefícios e as métricas de sucesso. No caso dos objetivos, a IA deve estar vinculada à estratégia de negócios e às metas digitais. Quanto aos benefícios, é preciso que a visão se traduza em valor para o negócio. Também precisamos medir as métricas certas com prazos bem definidos”, acrescentou Wagner.

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Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Definida a estratégia, o passo seguinte é estabelecer a ambição de inteligência artificial da organização, sendo as mais comuns a busca por produtividade, o uso apenas nas operações internas e IA em todo lugar (todas as áreas). Acerca do uso da IA na administração pública, Wagner mencionou exemplos como os chatbots, já utilizados pelo Fisco cearense, machine learning (aprendizado de máquina), sentiment analysis (análise de sentimentos e generative AI (IA generativa).

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Aplicação e sucesso

Apresentando dados relativos a iniciativas de múltiplos setores e representativos de oportunidades de uso no setor público, Wagner exemplificou o uso de IA no âmbito de finanças e orçamento público a partir da aplicação dela na revisão de contratos e documentos, bem como em análise de variações em projeções e execução orçamentária. O facilitador do workshop também promoveu dinâmicas abordando palavras-chave, riscos e como a inteligência artificial pode apoiar a visão institucional da Sefaz.

Foto: Reprodução/Secom Ceará
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Para a servidora Inês Vale, participante do workshop, foi um momento muito importante de reflexão sobre como a Sefaz-CE deve planejar um caminho de sucesso em direção ao uso de inteligência artificial. Segundo ela, inovação, eficiência e produtividade foram palavras-chave no que se imagina de aumento de valor nas entregas das áreas.

“Para traçar a jornada de IA na Sefaz é preciso começar com o alinhamento estratégico, desde a ligação com a missão e a visão da instituição, passando por todos os pilares da estratégia e seus objetivos. Não se pode esquecer dos riscos que a IA traz naturalmente aos casos de negócio, tais como os desafios éticos, alucinações, privacidade dos dados, compliance, riscos de segurança cibernética e novas preocupações para empregados e empregadores”, ressaltou Inês.

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