A produção das mudas é realizada em três viveiros estaduais, localizados em Unidades de Conservação de grande importância ambiental: o Parque Estadual Botânico do Ceará (em Caucaia), a Área de Proteção Ambiental (APA) de Baturité (em Pacoti) e o Parque Estadual do Cocó – área Adahil Barreto (em Fortaleza). Além disso, a Sema mantém viveiros regionais em diversas cidades do interior, como Acopiara, Croatá, Jardim, Tauá, General Sampaio, Cruz e Morada Nova, ampliando a produção e o alcance da iniciativa por todo o estado.
Segundo o biólogo Christopher Morais, que é técnico da Célula de Políticas de Flora da Sema, as espécies mais procuradas pelo público nos viveiros são ipê-roxo e ipê-amarelo pela beleza das flores, cajazeira e cajueiro por serem frutíferas e ingazeira por além de ser frutífera, atrai muitas aves e é ótima para sombreamento.
Ele destaca que a ação é um esforço contínuo para combater a perda de biodiversidade, especialmente no que diz respeito às espécies exóticas invasoras, que representam a segunda maior causa de declínio da biodiversidade no planeta. Além de contribuir para a restauração dos ecossistemas cearenses e a promoção de um ambiente mais equilibrado.
“A produção de mudas nativas é importante para manutenção da biodiversidade local, história e cultura do Estado, além de vários benefícios como fornecimento do conforto térmico por meio do sombreamento e da umidade, e promove bem estar psicológico por meio de aroma e cores das flores e frutos das plantas”, explicou Christopher Morais.
O trabalho de produção e doação de mudas faz parte do Programa de Valorização das Espécies Vegetais Nativas, instituído pela Lei Estadual nº 16.002, de 02 de maio de 2016, que visa incentivar o uso e a preservação das espécies nativas para fortalecer a biodiversidade cearense.
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