A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) apresentou o documentário "Um território, muitas histórias", que narra as vivências dos bairros Parque da Cidadania e Nova Esperança. A exibição, realizada no Centro de Convivência da Família (CCF) Cidadania, contou com a presença de moradores do território, incluindo usuários do CCF, familiares e convidados, na quarta-feira, 18/12.
O projeto foi criado em 2016, como parte das ações do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Adolescentes e Jovens do CRAS Cidadania, com o objetivo de despertar o sentimento de pertença e identidade, visando ampliar as vivências e trocas culturais desses adolescentes e jovens.
Durante os grupos, a equipe técnica notou que a maioria dos usuários não conhecia a história do território onde moravam, não se identificavam e, consequentemente, desvalorizavam e reforçavam estereótipos pré-concebidos sobre os bairros.
Em 2019, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca) lançou o edital de chamamento público e o projeto para criação do documentário foi selecionado. Ao longo de 2023, foram coletadas fotos, depoimentos, relatos de moradores e de personagens que contribuíram e participaram do desenvolvimento da região.
Além disso, foram realizadas oficinas de audiovisual e de filmagens e conduzidas rodas de conversas sobre o ponto de vista, sentimentos e sonhos dos jovens sobre o território. Essas trocas e vivências foram compiladas no curta-metragem "Um território, muitas histórias".
A coordenadora da unidade e técnica responsável pelo projeto, Paula Maria de Lima Rocha, destacou que “o bairro Parque da Cidadania nasceu depois de muita luta social. O local era um aglomerado com uma história significativa a ser resgatada”. Lembrou ainda que o bairro Nova Esperança é um dos dez maiores projetos de moradias populares do governo federal em todo o país.
O documentário é fruto de muita escuta e foi tomando forma durante as oficinas e rodas de conversa do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do CRAS Cidadania. “Todas as ações foram inspiradas na luta, resistência e despertar para a consciência de pertencimento ao território e a comunidade”, comentou a secretária de Assistência Social, Helena Marangoni.
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