A vereadora Fátima Araújo (PCdoB) fez um apelo a prefeitura de São Luís pedindo a volta da maternidade Maria do Aparo, localizada no bairro do Anil. O discurso ocorreu durante o pequeno expediente da sessão ordinária desta segunda-feira, 18.
A parlamentar anunciou no pronunciamento a destinação de R$ 500 mil reais em emendas parlamentares, como meio de viabilizar o retorno da unidade. Nesse sentido, Fátima incentivou outros vereadores a se engajarem nesta luta.
“Faço aqui um apelo aos nobres parlamentares para lutarmos pela Maria do Amparo, pois aquela maternidade é um clamor da população de São Luís. Ali residem sonhos, histórias e as pessoas estão clamando pelo retorno da unidade”, discursou.
Repercussão –A fala foi repercutida pelo vereador Octávio Soeiro (PSB) que reconheceu o déficit da cidade, sendo São Luís a única entre as capitais a não possuir uma maternidade pública municipal. Segundo o parlamentar, a população tem suprido sua demanda por meio dos aparelhos do estado.
“São Luís uma capital tão grande, a 15ª do país, não pode ficar de fora de uma realidade tão latente, tão importante que é ter a sua maternidade pública municipal de referência. Não pode transferir essa responsabilidade para o poder público estadual porque é de sua competência”, corroborou Soeiro.
Projetos de Lei –Antes de finalizar, Fátima agradeceu a promulgação de sete projetos de lei de sua autoria. Os projetos a que se refere a vereadora são: PL nº 005/23, PL nº 012/23, PL nº 014/23, PL nº 222/23, PL nº 011/24, PL nº 034/24 e PL nº 076/24. Todos publicados no Diário Oficial do Municípios do último dia 14 de novembro .
“São projetos de lei de extrema importância, de grande relevância, que já são leis municipais. Gratidão a Deus e obrigado ao presidente Paulo Victor que ter promulgado sete projetos de lei minha autoria”, agradeceu.
Ela aproveitou a oportunidade para pedir apreciação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 226/2024 – a medida trata da criação de espaços específicos e licenciados para a instalação de boxes e barracas de vendedores ambulantes e camelôs.
“Essas pessoas merecem o nosso respeito, nossa atenção, pois são daí que elas tiram o seu ganha-pão. Esse projeto foi elaborado a partir dos relatos dos próprios ambulantes e camelôs sobre o seu cotidiano”, finalizou.
Mín. 25° Máx. 26°