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IAT inicia plantio de 5 mil mudas nativas para reforçar proteção dos rios do Paraná

É a programação do Dia do Rio, que vai até sexta-feira e prevê recuperar 4 hectares de Áreas de Preservação Permanente. Plantio será em pontos de ...

18/11/2024 às 22h51
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
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Foto: IAT-PR
Foto: IAT-PR

Para marcar o Dia do Rio, comemorado no próximo domingo (24), o Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), deu início nesta segunda-feira (18) a ações de educação ambiental nas 21 regionais do órgão no Paraná. A programação vai até sexta-feira (22) e prevê o plantio de 5 mil mudas de espécies nativas em pontos de mata ciliar, entorno de rios, cursos d’água e próximas a nascentes, com recuperação estimada de quatro hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP).

Entre as bacias que serão beneficiadas estão a do Baixo Iguaçu, na região Sudoeste; do Alto Ivaí, no Centro-Oeste, e do Norte Pioneiro, próximo da divisa com São Paulo. A iniciativa integra o programa da Sedest Paraná Mais Verde.

“Essa ação contribui com a política de reflorestamento que o Paraná vem desenvolvendo desde 2019, com a criação do Programa Paraná Mais Verde. Nosso objetivo é promover a conscientização das pessoas para a importância das árvores em nossas vidas, especialmente o papel delas na proteção dos rios, garantindo boa qualidade das águas”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

Ele lembrou que o Paraná conseguiu ampliar a cobertura de matas ciliares em 12% nos últimos anos . O Estado passou de 1,25 milhão de hectares de cobertura florestal nesses pontos em 2008 para 1,41 milhão de hectares em 2021. Desde 2019, esta recuperação foi puxada por medidas como o plantio de 3,9 milhões de mudas em Áreas de Preservação Permanente e a recuperação de mais de 6,9 mil nascentes de rios.

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Ao todo, em pouco mais de cinco anos, foram mais de 10 milhões de mudas de árvores nativas distribuídas pelos 19 viveiros florestais do IAT. Eles têm a capacidade de produzir cerca de 3 milhões de mudas ao ano, de mais de 100 espécies da flora nativa. “O Paraná tem um patrimônio hídrico muito grande, devemos fazer uso disso da melhor forma possível, respeitando e preservando o meio ambiente”, reforçou o secretário.

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Diretor de Patrimônio natural do IAT, Rafael Andreguetto explica que as características de estrutura do solo são levadas em conta durante o plantio, já que os terrenos são úmidos, muitas vezes encharcados e apresentam predominância de vegetação diferente de áreas mais planas e distantes do curso d’água.

Entre as espécies escolhidas estão a aroeira-pimenteira/aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolia), ingá-feijão (Inga marginata), ingá-macaco/ingá-ferradura (Inga sessilis), açoita-cavalo (Luehea divaricata), branquilho (Gymnanthes klotzschiana), pitangueira (Eugenia uniflora), cerejeira (Eugenia involucrata), araçá-amarelo (Psidium cattleianum), guanandi (Calophyllum brasiliense) e corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli).

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“Queremos contribuir para uma melhoria da qualidade da água dos nossos rios e nada melhor que árvores nativas para isso. São espécies que ajudam a preservar nossas nascentes e que foram selecionadas especialmente para cada região, respeitando a característica de cada uma, para que a planta consiga se desenvolver corretamente”, destacou Andreguetto.

Além dos escritórios regionais do órgão ambiental, as ações envolvem entidades da sociedade civil, escolas, universidades e a comunidade. “Essa data garante não só uma ação do Paraná Mais Verde relacionada à educação ambiental, mas também a formação desses corredores ecológicos, plantios de enriquecimento onde já existe uma mata ciliar e plantios de recomposição em áreas que estão deficitárias de vegetação junto à margem dos rios”, diz o engenheiro florestal do IAT, Alexandre Mastella.

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