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Pages capacita merendeiras de escolas e casas agrícolas da pedagogia da alternância no Maranhão

Objetivo foi capacitar as merendeiras das escolas da pedagogia da alternância, para garantir a oferta de refeições seguras, nutritivas e adequadas ...

23/09/2024 às 20h31
Por: Redação Fonte: Secom Maranhão
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- Pages capacita merendeiras de escolas e casas agrícolas da pedagogia da alternância (Foto: Divulgação)
- Pages capacita merendeiras de escolas e casas agrícolas da pedagogia da alternância (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), por meio do Projeto Amazônico de Gestão Sustentável (Pages), realizou, nesta segunda-feira (23), a formação em nutrição e segurança alimentar para merendeiras da Escola Familiar Agrícola Raimundo Araújo da Silva, do município de Bela Vista do Maranhão. O objetivo foi capacitar as merendeiras das escolas da pedagogia da alternância para garantir a oferta de refeições seguras, nutritivas e adequadas às necessidades alimentares dos estudantes, promovendo a saúde e o desenvolvimento integral dos alunos.

“Capacitar as merendeiras das escolas da pedagogia da alternância é uma estratégia fundamental para fortalecer a segurança alimentar e nutricional dos nossos alunos. A formação que estamos promovendo, por meio do Pages, não só qualifica essas profissionais no preparo de refeições seguras e saudáveis, como também reforça a valorização da agricultura familiar e do uso de ingredientes locais. Isso é parte do nosso compromisso de garantir uma alimentação escolar de qualidade, que respeite a diversidade regional e contribua para o desenvolvimento integral dos estudantes”, destacou o secretário da SAF, Bira do Pindaré.

O curso que teve 8 horas de formação sobre práticas de higiene, manipulação segura dos alimentos e utilização de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs), trouxe dinâmicas, visitas nos espaços de horticultura e nos espaços de alimentação da escola, (cozinha e refeitório). O intuito foi identificar as práticas realizadas na escola e associar aos aspectos da formação, bem como fortalecer as capacidades das merendeiras, alunos e professores.

A oficina abordou, ainda, a importância de uma alimentação balanceada e nutritiva; desenvolvimento de habilidades culinárias para preparar refeições variadas e saudáveis; incentivo ao uso de produtos locais e da agricultura familiar; sensibilização sobre a importância da sustentabilidade e do desperdício zero na cozinha e o aproveitamento de ingredientes produzidos na própria escola.

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Para Maria de Lurdes Gomes Lima, manipuladora de alimentos da EFA Raimundo Araújo da Silva, foi muito importante entender o manuseio dos alimentos e sua armazenagem. “Foi muito importante participar da formação, pois eu entendi mais sobre como manusear os alimentos, armazenar e separar eles dos itens de limpeza. Achei um bom proveito para os alunos para que eles saibam como a gente está fazendo a alimentação deles, como higienizar. Foi de muita importância para nossa escola”, disse.

Mais duas escolas e casas participarão da formação: a Casa Familiar Rural de Santa Luzia (Santa Luzia) no dia 24; e a Escola Família Agrícola João Evangelista Brito, (Pio XII), no dia 25. As formações pretendem alcançar cerca de 60 pessoas.

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O projeto de formação de merendeiras em escolas e casas familiares visa aprimorar a qualidade das refeições oferecidas aos estudantes por meio de programas educativos sobre nutrição. Para a coordenação geral do Pages, é um passo importante para garantir o fortalecimento e a qualificação profissional no preparo de alimentos.

“A formação das merendeiras é uma importante ação que deve ser pauta constante da agenda governamental, a medida que qualifica essas profissionais no preparo de uma alimentação diversificada, a partir de produtos da sociobiodiversidade da Amazônia Maranhense e as inclui como pessoas fundamentais na elaboração do alimento escolar, especialmente, das escolas do campo. Outro aspecto que deve ser ressaltado nesta formação, é a valorização das mulheres neste processo de cuidado na educação e saúde de jovens através do preparo de alimentos de forma segura e com respeito à diversidade regional”, ressaltou a coordenadora Geral do Pages, Mariana Nóbrega.

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Ao final de cada formação, as merendeiras são certificadas e recebem Equipamentos de Proteção individual (EPIs), para fortalecer suas atividades dentro das escolas.

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