Precursores do carnaval, Armandinho e os Irmãos Macedo subiram ao palco do São João do Pelourinho na noite desta segunda-feira (24) e provaram que guitarra baiana e sanfona ornam muito bem e em qualquer época do ano.
Carnaval e São João tudo a ver? Para André, que comanda os vocais da banda, não só ornam, como resgata uma riquíssima memória: “Sim! E já é uma tradição, pois gravamos com o velho Lua, Luiz Gonzaga — o Rei do Baião, então ficamos com esse micróbio do forró e fizemos esse grande show nesta noite de São João. “A gente já faz isso desde que estouramos com a canção ‘Fogaréu”, do Waltinho Queiroz. A gente só manteve essa tradição. E tem tudo a ver, afinal, Galope é junino e é carnaval também”, completou Armandinho.
Para o grande público que acompanhou o show da banda, ter os artistas na programação é uma oportunidade de relembrar os velhos tempos: “Ave Maria, lembro deles naquele carnaval de verdade. Aquele de antigamente, em que todo mundo brincava com a alegria das marchinhas. Quando ouço essa guitarra, já dá uma emoção e com a sanfona, então fica ainda melhor”, disse o aposentado Jorge Nascimento.
Com o tema “São João da Bahia: O Maior do Mundo é Nosso”, a festa junina do Centro Histórico chega ao seu último dia em grande estilo e com muita gente concordando com esse título: Com certeza é o maior! São mais de 400 cidades fazendo o São João, fazendo essa festa. E aqui no Pelourinho, parece que a gente está em uma cidade do interior, só que está em casa, afirmou o vocal dos Macedos. A banda, que já soma 50 anos de história, disse que tocar no Pelourinho é como tocar no coração, afinal, para eles, o Pelourinho é o lugar onde mora o espírito de toda a nossa tradição.
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