As exportações brasileiras somaram US$ 27,02 bilhões no mês de janeiro, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O montante representou 18,5% de aumento em relação ao mês anterior e 185,6% na comparação com janeiro de 2023.
No primeiro mês do ano, as importações tiveram queda de 0,1%, alcançando o montante de US$ 20,49 de mercadorias que entraram no país, o que resultou em um superavit de US$ 6,53 bilhões na balança comercial daquele mês. A indústria extrativa liderou a expansão das exportações, atingindo 53,3% (ou US$ 8,16 bilhões) das vendas ao exterior. Já em relação às compras externas, o maior crescimento se deu na indústria da transformação (aumento de 2,4%, atingindo US$ 18,66 bilhões).
Para quem vende para o exterior ou tem atua em áreas que dependem da importação de produtos acabados ou matérias-primas, investir em um eficiente sistema de logística é essencial, como afirma o empreendedor Gabriel Saderi Garcia. Com 26 anos de experiência nas áreas comercial, de finanças, marketing e comércio internacional, ele explica que a eficiência nas operações de importação e exportação requer a implementação de estratégias inovadoras na logística.
Entre essas estratégicas, ele cita a utilização de tecnologia avançada, como sistemas de gerenciamento de transporte (TMS), software de rastreamento de carga, análise de Big Data e IoT (Internet das Coisas). “São ferramentas que podem melhorar a visibilidade e o controle sobre as operações logísticas. Isso permite uma gestão mais eficiente das rotas, reduzindo os tempos de trânsito e os custos de transporte”, complementa.
Garcia também cita a integração de sistemas de logísticas com sistemas de comércio eletrônico, sistemas de gerenciamento e sistemas de gestão (ERP) como outra estratégia que contribui para o aumento da eficiência das operações de logística por automatizar processos e reduzir erros de entrada de dados.
Segundo o empreendedor, o investimento em estratégias inovadores pode ser combinado ainda com a adoção de parcerias estratégicas com fornecedores de logística, transportadoras, agentes aduaneiros e outros parceiros que possam ajudar a otimizar as operações de importação e exportação. “Isso pode incluir o compartilhamento de recursos, o uso de instalações de armazenamento compartilhadas e a consolidação de cargas para reduzir custos”, acrescenta ele.
4 estratégias que devem estar no planejamento de quem atua com exportação ou importação, segundo especialista
Na experiência do empreendedor Gabriel Saderi Garcia, quem atua com exportação ou importação de produtos, precisa estar atento a outras quatro estratégias que podem fazer a diferença para o sucesso do negócio. A primeira delas é o investimento em armazenamento inteligente, com o uso de sistemas automatizados, picking por voz e identificação por radiofrequência (RFID). “São tecnologias que melhoram a eficiência no armazenamento e na movimentação de mercadorias, reduzindo os tempos de espera e os erros de inventário”, reforça.
A segunda estratégia é fazer análise preditiva e otimização de rotas para prever demandas, identificar padrões sazonais e movimentar mercadores de forma mais eficiente, considerando fatores como distância, tempo e custos.
Adotar práticas sustentáveis, como a consolidação de cargas, o uso de modos de transporte mais eficientes em termos de energia e a otimização de rotas para reduzir as emissões de carbono, constitui a terceira estratégia que empreendedores e gestores podem utilizar em negócios que dependem de uma logística eficiente. “Essas medidas não apenas reduzem os impactos ambientais, mas também podem resultar, a longo prazo, em economia de custo significativa.
Já a quarta estratégia consiste em utilizar sistemas de monitoramento em tempo real para acompanhar o progresso das remessas e identificar rapidamente quaisquer problemas ou atrasos. “Ao implementar essas estratégias inovadoras na logística, as empresas podem melhorar significativamente a eficiência de suas operações de importação e exportação, reduzindo custos, aumentando a visibilidade e oferecendo um melhor serviço aos clientes, conclui Gabriel Garcia.
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