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Demanda por máquinas para construção deve aumentar em 2024

O conteúdo publicado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) sugere crescimento de 6% nas vendas de máquin...

08/01/2024 às 09h55
Por: Fábio Costa Pinto Fonte: Agência Dino
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A recente publicação feita pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), revelou que a perspectiva para o setor de máquinas para construção em 2024 é positiva, indicando um possível revigoramento após uma estimativa de queda de 13% nas vendas em 2023. Segundo o inédito Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, a expectativa é de que a demanda alcance 52,4 mil unidades comercializadas, comparadas às 60,3 mil unidades registradas em 2022.

O levantamento, apresentado durante o 18º Tendências no Mercado da Construção por Mario Miranda, coordenador do Estudo de Mercado, sugere um crescimento de 6% nas vendas de máquinas para construção no próximo ano. Especificamente para a linha amarela, destinada à movimentação de terra, a previsão é de um aumento de 7% em 2024, contrastando com a retração estimada de 21% neste ano em comparação com 2022, quando foram comercializadas 31 mil unidades.

O conteúdo publicado mostrou que existe um otimismo no mercado de máquinas para construção em 2024, com 76% dos empresários entrevistados acreditando em um crescimento nessa área no próximo ano. No setor da construção, conforme divulgado no conteúdo, a expectativa também é positiva para 54% dos entrevistados.

José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de locação de equipamentos Franquias Trans Obra afirmou que é importante observar que o estudo não apenas identifica as tendências atuais, mas também oferece insights valiosos para orientar o planejamento estratégico das empresas do setor. “A análise também destaca a importância de fatores específicos, como a redução projetada de 21% nas vendas da linha amarela em 2023. Isso sinaliza desafios específicos que o setor enfrenta e destaca a necessidade de estratégias adaptativas para mitigar essas quedas”.

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Sobre o assunto, Miranda disse que, em termos de vendas, os dois segmentos com maior Market share - construção (37%) e a locação (26%) – somam 63%. As empresas que relataram crescimento neste ano, a média de elevação foi de 16%.

Ainda na publicação, Eurimilson Daniel, vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), também comentou sobre o assunto. “Vemos uma inteligência estratégica por parte dos usuários de máquinas, sobretudo as construtoras, que estão intercalando o uso de sua frota com a locação. Por isso, o percentual de frota parada caiu para 19%, quando era de 57% em 2017”, explicou sobre o tema.

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Ainda sobre a publicação realizada pela Sobratema, que pode ser consultada no link informado no início desta matéria, é possível observar informações sobre crédito, destacado pelos entrevistados no Estudo de Mercado, Luís Artur Nogueira que ponderou sobre a taxa Selic, afirmando que pode continuar caindo, podendo chegar abaixo dos 10% em 2024, dependendo do cumprimento ou não do novo arcabouço fiscal, e da situação geopolítica entre países no mundo atualmente.

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