Segundo dados preliminares do Banco Central, a economia de Santa Catarina cresceu 4,5% entre janeiro e setembro de 2024, ante alta de 3% da média brasileira – Foto: Eduardo Valente/Secom
O bom desempenho da economia catarinense neste ano de 2024 tem gerado otimismo e mais disposição para investir entre os empresários catarinenses. Segundo dados preliminares do Banco Central (IBCR), a economia de Santa Catarina cresceu 4,5% entre janeiro e setembro de 2024, ante alta de 3% da média brasileira. O aquecimento da atividade econômica no Estado é resultado da elevação da produção industrial (+6,8%), das vendas do comércio (+7,5%) bem como do volume de prestação de serviços (+5,8%) ao longo do ano (IBGE).
Com a economia aquecida, o otimismo do empresariado se mantém elevado. De acordo com dados do Observatório da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), a confiança do empresário industrial catarinense subiu para 52,7 pontos em novembro, o maior nível registrado no ano. A escala vai de 0 a 100 e o indicador acima de 50 pontos demonstra otimismo.
O governador Jorginho Mello destacou os bons números da economia catarinense. “O PIB de Santa Catarina está crescendo acima da média nacional e estamos atraindo muito investimento privado. Além disso, somos o estado mais seguro do país. Esses dados, somados ao apoio oferecido pelo Governo do Estado, dão confiança para o empresário investir e gerar mais emprego e renda em Santa Catarina”, afirmou.
Outro indicador que mede o humor do empresariado, a intenção de investir na indústria também segue em patamar elevado. O índice alcançou 65,7 pontos em outubro na escala de 0 a 100, também alcançando o maior valor registrado no ano. O indicador de intenção de investir reflete otimismo com as expectativas futuras da economia catarinense e está bem acima da média nacional, de 58,3 pontos.
A indústria catarinense também reduziu a ociosidade. Segundo a Fiesc, o índice de utilização da capacidade instalada nas fábricas de Santa Catarina foi de 79% em outubro, o percentual mais alto registrado neste ano de 2024. A redução da ociosidade significa que as empresas estão produzindo mais, com alta na utilização da capacidade da planta fabril, e, portanto, estimulando ampliações e investimentos.
Com a economia aquecida e os investimentos em alta, Santa Catarina registrou a menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos. Segundo dados do IBGE, o percentual de desocupação no Estado caiu de 3,2% para 2,8% na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2024. A taxa catarinense é a terceira menor do país, atrás apenas do Mato Grosso, com 2,3%, bem como de Rondônia, com 2,1%. Nesse sentido, a média brasileira ficou em 6,4% no mesmo período.
O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, destacou o bom momento do emprego. “Santa Catarina tem sido destaque nacional na geração de empregos porque o catarinense gosta de empreender e de trabalhar. Além disso, o Governo está incentivando os investimentos privados e novas vagas serão abertas nos próximos meses. Somente o Sine tem mais de 10 mil vagas abertas para diversos setores e em todas as regiões do Estado”, declarou.
O aquecimento do mercado de trabalho se reflete, por exemplo, nas contratações por carteira assinada. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informa que o Estado gerou mais de 129 mil empregos formais entre janeiro e setembro. Entre os setores que geraram mais oportunidades, os serviços lideram, com 59 mil vagas abertas. Em seguida está a indústria, com 44 mil novos postos de trabalho, a construção civil, com 13 mil, e o comércio, com 12 mil.
Mín. 23° Máx. 26°